A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.
A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.
Gosto de estar à janela da casa de Marrocos e apreciar a vida à volta do prédio.
Já conheço alguns hábitos dos vizinhos. Uma das miúdas todos os dias corre escadas abaixo para não perder a carrinha da escola. Uma outra vizinha todos os dias limpa os vidros do carro com isto
As ovelhas costumam fugir ao pastor, mas voltam sempre
Os camelos que se encontravam em frente à minha janela desapareceram não sei para onde
Os gatos são muitos e não podia deixar de lhes dar comida
Sábado depois do jantar ouvimos alguém a falar muito alto acompanhado de um som de alguma coisa ser partida. De inicio achámos que era uma discussão familiar, mas a coisa foi-se intensificando e chegou a uma altura que púnhamos 2 hipóteses. Ou a pessoa estava a partir uma porta para tentar sair ou estava partir uma porta onde estaria alguém escondida.
O que fazer numa situação destas em que não se conhece a língua nem tão pouco se consegue telefonar à policia e pedir ajuda?
Rezar para que o desfecho não fosse trágico foi a única coisa que me foi possível fazer.
Resultado: uns nervos do caraças, porteiros do condomínio a correrem de um lado para o outro, vizinhas de telemóvel no ouvido e um fulano amarrado de pernas e mãos enfiado numa carrinha e transportado não sei para onde (presumo que foi para o hospital ou para a policia).