Foi aqui, no Monte Alerta que consegui relaxar do stress que foi o empanamento do popó.
Um monte lindo bem perto da Muralhas de Monsaraz, onde os proprietários nos brindam com simpatia.
Ah, e os gatos?
Estive nas 7 quintas com tantos à minha volta.
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Foi aqui, no Monte Alerta que consegui relaxar do stress que foi o empanamento do popó.
Um monte lindo bem perto da Muralhas de Monsaraz, onde os proprietários nos brindam com simpatia.
Ah, e os gatos?
Estive nas 7 quintas com tantos à minha volta.
Para tudo na vida é preciso sorte e eu sinto-me uma sortuda por até à data poder usufruir de um dos meus grande vicios. Viajar. Seja para longe seja para perto. Conhecer culturas, lugares, pessoas e gastronomia dá-me prazer.
Ete não é um vicio barato. Se contarmos a gasolina, as portagens, a dormida e a comida chegamos ao fim com uma bela conta.
Seja como for, enquanto eu o puder fazer farei.
Depois de ter estado uma semana fora de papo para o ar e ainda faltando mais uma semana de ferias achei que iríamos ficar pelas praias da zona, mas o Miguel achou que devíamos ir até ao Alentejo. Apoiei, pois claro e 3 dias depois lá estávamos nós a caminho.
O carro como era de esperar portou-se bem. Era muito azar um carro semi novo empanar, não era?
Deveria ser, mas não foi.
Tínhamos chegado às muralhas de Monsaraz quando acendeu uma luz vermelha a informar que estava com problemas no motor. Se esta situação nos tivesse acontecido há uns anos eu diria "Telefona para a assistência em viagem e que mandem um reboque e um taxi para voltarmos para casa". Pois, não sei porque carga de agua aqui a "Je" anda em estado Zen, o que é certo é que não stressei nadinha.
Já que o mostrengo tinha decidido avariar não era isso que ia impedir que nos divertíssemos. Ficou bem estacionado e fomos à procura de restaurante para almoçar. Depois de escolhido e enquanto esperávamos o Miguel ligou para a assistência em viagem. Nem tudo ia ser como esperávamos, pois só iríamos ter carro de substituição no dia seguinte. No final e depois de tudo esclarecido informaram que o reboque demoraria cerca de 45 minutos.
Tempo suficiente para almoçar à sombrinha e quando voltássemos o reboque já estaria à espera..
Perfeito, certo?
Errado!
A hora estava a aproximar-se e decidimos ir até perto do carro. Embora estivéssemos em baixo de umas arvores, os 41 graus sentia-se na mesma. Já tinham passado os 45 minutos quando o homem do reboque ligou para perguntar onde estávamos. Explicação dada, o Miguel pergunta-lhe se sabia onde era "mais ou menos". Oh diabo, mais ou menos não era a resposta que eu gostaria. Pergunta-lhe também quanto tempo demoraria " já abalei e daqui a 30 minutos e estou ai". Com o calor que estava aqueles 30 minutos iam representar muitos mais, mas nada havia a fazer e brincávamos com a situação. Pela voz o Miguel tinha a certeza que era um velhote. Aquela meia hora transformou-se em quase 1 hora e peço ao Miguel para lhe ligar. Eu dizia " É velhote? Pela experiencia que tenho nada me admiro que tenha percebido mal e esteja a ir para outro local".
-É o dono do carro empanado no castelo de Monsaraz...
- Olá amigo, então diga
-Ainda está longe?
-Não não estou aqui ao pé do...está a ver...um cruzamento...
- Diga-me só uma coisa, demora mais quanto tempo?
-Isto é rápido. Dentro de 15 minutos estou ai.
Quando ouvi aquilo ia-me dando uma coisinha. Mais 15 minutos naquele calor?
Depois de desligar imaginávamos a cena. Eu achava que ele andava perdido e o Miguel achava que ele estaria nalguma tasca a beber uma cervejinha gelada.
Cada vez que ouvíamos um carro achávamos que era ele, mas infelizmente passaram muitos, mas o do velho nem sinal.
45 minutos depois mais um telefonema. O desespero era bastante e só pensávamos em mergulhar na piscina da quinta para onde íamos.
-Oh amigo estou quase ai...
- Quase? Isso é quanto?
- Uns 10 minutos
- Oh homem você tem o relógio avariado? Há 45 minutos faltavam 15 e agora ainda faltam 10?
-Sabe isso ainda fica longe?
Cerca de 3 horas após o telefonema para assistência em viagem lá estava ele. O meu impulso foi barafustar, mas quando o vi desisti. O homem era um velhote simpático e engraçado.
Faltava agora o táxi que tínhamos pedido à assistência, mas Deus me livre ficar à espera dele. Não tinha provas em como não demoraria mais umas 3 horas a chegar. Pedimos ao velhote para nós ir levar.
Já não bastava ter aguentado aquela espera com aquele calor infernal e agora aqui a "Je" ia chegar montada no reboque?
Parece-me que em vez de usar bijutaria vou comprar uns amuletos para pendurar ao pescoço, tipo isto
Imagem daqui
Imagem daqui
Imagem daqui
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Ah, não é de admirar o homem ter levado tanto tempo a chegar. Conduzia 20 km hora.