A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.
A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.
Quando comecei a tomar a pilula achei que não voltaria a pensar em gravidez, mas infelizmente não é o que está a acontecer.
Há umas semanas passei a sentir-me com fraqueza com muita frequência. Aquela fraqueza em que nos sentimos sem forças, a tremer e com a sensação de vamos desmaiar se não comermos algo. Posso comer bem que passado 1 hora sinto que tenho de comer novamente.
Em conversa com algumas colegas falou-se que poderia ser algo relacionado com a tiróide ou com a diabetes. Contei que há menos de 1 ano tinha feito analises para despistar algum problema de tiroide e que estava tudo bem e que também já tinha picado o dedo e que embora a glicemia estivesse um bocadito alta ainda se poderia considerar dentro dos valores normais. Pondo de parte estas 2 hipóteses falou-se em gravidez. Mesmo depois de ter dito que tinha iniciado a pílula há cerca de 3 meses elas insistiram que poderia bem ser. Na altura disse-lhes que eram doidas, mas o que é certo é que ando a pensar nisto. Pior ando a sofrer por isto.
Tento ser realista e pensar:
-Andei a tentar 12 anos e não engravidei (1 gravidez mal sucedida);
-O Miguel veio apenas uns dias em Março e uns dias no mês passado;
-Tomei tudo certinho e direitinho;
-A minha azia era devido aos pólipos
Depois penso:
-A minha barriga cresceu;
-Passei a ter uma fome terrível;
-Passei a ter fraqueza constante;
-Tonturas;
-Má disposição.
Como se não bastasse leio isto "oi Regielle bom a minha historia é um pouco longa, bem qdo comecei tomar cerazette em agosto 2007 ja tinha um filho de 2 anos, e meu GO indicou a pilula depois q tive meu primeiro filho sendo q comecei a ter muita colica, assim fiz por 2 anos ate q em dezembro de 2009 engravidei tomando cerazette. Só fui descobrir a gravidez em maio de 2010 c 19 semanas , nunca enjoei nem na primeira gravidez e como estava muito estressada no serviço achei q tinha engordado por isso , mas nao tinha barriga de gravidez como tive na outra gravidez, só descobri qdo tive uma dor insuportavel de estomago eu fui ao PS chegando la a medica me examinando me perguntou de qto tempo estava de gravidez, levei um tremendo choque disse a medica q nao estava gravida, ela pediu um beta hcg e qdp peguei o resultado de positivo chorei muito, tive medo pq nao tinha feito o pre natal, qdo disse ao meu marido da gravidez ele pediu p irmos fazer um US p confirmar, foi qdo descobri q estava de 19 semanas e q era outro menino. Graças a Deus o meu Thiago nasceu super saudavel c 49 cm e 3400KG de PC em setembro de 2010!!!! o meu outro filho Matheus amou a ideia de ter um irmao! abraços
O mais correcto era levantar o cú do sofá e ir fazer o teste de gravidez não era?
Não tenho coragem, pois não quero voltar a sentir a frustração e a dor que sentia de cada vez que fazia um teste.
Fodasse, fodasse... choro porque imagino a minha alegria se fosse positivo, imagino as formas de dar a noticia ao Miguel, imagino-me com uma linda barriga...
Estou louca...
Magda ontem eu dizia-te que o mundo estava a ficar cheio de pessoas loucas devido a isto, mas parece que aqui para os meu lados as coisas não estão melhor. Para o confirmar lê esta notícia.
Que raio se passa com as pessoas?
De regresso a Tanger optamos por vir por auto-estrada e aqui começam as situações caricatas.
Foram muitos os animais que vimos nos terrenos ao lado da auto-estrada, aqui nada de anormal seria se esses animais estivessem a pastar do lado de dentro da rede que serve para proteger o seu acesso, mas encontravam-se do lado de fora. Poderia dizer que algum deles tinha escapado, mas a quantidade era demasiada e em vários locais para ser esse o motivo.
Em Portugal é proibido os peões andarem na auto-estrada, pois aqui também poderá ser proibido, mas a verdade é que vimos imensas pessoas a caminhar.
De referir que as auto-estradas são muito boas e em nada ficam a trás das nossas.
Já fora desta via e quase a chegar a casa somos desviados pela policia devido a obras. A viagem foi feita junto à praia, o que fez com o transito fosse caótico.
A dada altura começo a ver a fila em que o Miguel estava a transformar-se em 3. Isto em estradas em mau estado, nada largas e com apenas uma faixa. Os carros que vinham de frente? Esses tinham de parar e desviarem-se se não queria bater. Eu ia tirando fotos à vista magnifica e aos inúmeros piqueniques que se viam juntos às vacas e ovelhas. Num desses momentos vejo um carro do lado direito e bem juntinho ao nosso. Estava a tentar ultrapassar-nos pela direita, como não conseguiu apitou varias vezes e num ápice ultrapassa-nos, desta vez pela esquerda, mas sem grande espaço para o fazer uma vez que vinham carros de frente.
Confesso que nunca ouvi tantos apitos como aqui em Marrocos.
Quando o transito ia a um bom ritmos vejo várias vacas a andar na estrada, um cavalo a correr feito louco (demasiado rápido para conseguir tirar foto), carros a pararem para se cumprimentarem e pessoas, muitas pessoas a atravessarem aquela grande avenida (certo que se não se aventurassem acabavam por passar ali o dia todo à espera).
Como se não bastasse de tanta loucura vejo algo que aqui daria carta fora. Já numa das avenidas principais com 3 faixas de cada lado separadas com traço continuo vejo uma motoreta com atrelado a fazer parar todo o transito para fazer inversão de marcha e passar as 6 faixas.
Confesso que estava ansiosa para chegar a casa, pois este transito e estas conduções deixam-me à beira de um ataque de nervos.
Apesar de toda esta loucura, apenas vimos um acidente, uma pequena batida que deu lugar a braços no ar e alguma discussão (imagino que com alguns palavrões).
Tenho pena de não ter fotos de todas as situações que descrevo, mas umas vezes aconteciam tão rápido que a minha maquina fotográfica não conseguia alcançar e outras era tão surreais que eu ficava de boca aberta a olhar.