A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.
A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.
No próximo Domingo é o aniversário do Miguel e este ano resolvemos ir passa-lo à Ilha da Madeira, .
Nenhum de nós conhece e já à muito que falávamos em querer conhecer.
Pedi preços a 2 agências de viagens, mas ao ver os preços achei que ainda não era desta. Resolvemos "meter a mão na massa" e acabamos por ser nós fazer a reserva do avião, hotel e carro, poupando assim alguns euros.
Apesar de já termos ideia dos locais a querer conhecer aceitam-se sugestões, especialmente de restaurantes.
Apesar de já termos ido ao México optámos por este ano irmos para o mesmo destino que 2014.
Este ano não queríamos fazer grandes excursões, daquelas em que saímos bem cedo e que voltamos ao fim do dia quase mortos de cansaço.
Quando escolhemos a mais alta pirâmide de Coba nunca pensamos que iria ser tão cansativa e dolorosa...mas tão magnifica.
O tempo de viagem foi relativamente curto, o preço estava dentro do orçamento, a temperatura não estava tão alta como nos dias anteriores e a expectativa era muita.
O nosso guia explicou-nos que ao longo do percurso nos ia mostrar outros pontos de interesse até chegar à principal pirâmide de Coba e que podíamos optar por ir a pé ou de bicicleta.
Optámos por ir de bicicleta.
Ao longo do percurso fomos conhecendo um pouco da historia
Chegados ao ponto principal questionava-me se iria conseguir subir os 120 degraus. Olhar para ela deixava-me ansiosa e assustada.
Eu e o Miguel tínhamos combinado que não iríamos desistir e que por mais difícil que fosse não iamos desperdiçar aquela oportunidade.
Ao longo da subida a temperatura que até ali era suportável parecia que tinha triplicado. Os degraus que sabíamos serem difíceis tornaram-se dolorosos. Ia subindo e pensando "não vais desistir, não vais desistir" e não desisti.
Já lá em cima os dois de mão dada olhávamos a vista magnifica. Mais um sonho nosso tinha sido concretizado.
Se subir tinha sido difícil descer foi ainda mais difícil. Felizmente havia a corda para ajudar, mas a irregularidade e o tamanho dos degraus não ajudava em nada. E olhar para o final? Terrivelmente assustador para quem não gosta de alturas.
Já no ultimo degrau senti a cabeça à roda. Pensei eu "caraças como vou eu conseguir fazer o percurso de bicicleta até ao autocarro?".
O Miguel estava tão de rastos como eu e apoiávamos-nos um ao outro. Quando pegámos na bicicleta achámos que iria ser impossível, mas as brincadeiras ajudaram a chegar.
Apesar da minha cara de cansada, valeu a pena a experiência.
Por aqui fazem-se os últimos preparativos para ir de ferias.
Parece que o snoo não quer ficar.
A vontade de o levar é muita até porque ainda não está o "meu gato", apesar de já brincar e de não estar tão prostrado.
Sei que vai ficar em boa companhia (com a minha filhota), mas o nosso coração vai apertadito.
Já passaram 5 dias desde que aqui cheguei. Se há uns dias pedia para o relógio andar mais rápido agora peço para parar.
A viagem correu bem, o mar estava calminho, não andei com o colete, mas não tirei os olhos dele.
Entrar no barco com o carro não é para todos. A distância entre as paredes do barco e o carro são milímetros.
O Miguel sempre me disse que os marroquinos nascem com mãos nas buzinas dos carros e tive a prova na saída do barco. Imaginem dezenas de carros em varias filas à espera de ordem para saírem e todos a apitarem. Todos não, pois o Miguel estava quietinho.
Chegada à cidade e à avenida principal que vai para nossa casa diz-me o Miguel " É melhor ter cuidado porque aqui nesta zona fazem-se as maiores barbaridades que se possam imaginar". De repente passa um carro à nossa frente vindo de um cruzamento passando 6 faixas e passando um duplo continuo. Ali estava a prova que tínhamos chegado a Marrocos.
Tirando a loucura do transito não me queixo de nada.
Continuo a adorar a casa e a senti-la minha, adoro ir à janela e ver os camelos, as ovelhas, os gatos e os cães. Ver gente com hábitos diferentes dos meus e roupas diferentes das minhas. Adoro ir à compras sozinha e misturar o francês, português, espanhol, árabe e fazer-me entender. Adoro ir ao restaurante onde o Miguel vai com frequência e sentir que o tratam como família e que apesar de não me verem com frequência me tratam com carinho.
Fazem falta os meus gatos.
Sinto falta da minha filha, mas sei que faz-lhe bem eu estar longe. Tenho a certeza que a vai fazer crescer como mulher.
Depois de ler este post da mula lembrei-me de uma cena triste aqui da "Je".
No dia anterior a irmos de ferias resolvi pintar o cabelo de preto azulado ( Esta minha pancada com o cabelo e mudanças de cor continua), convém referir que tinha o cabelo pelos ombros. Sai da cabeleireira satisfeita e ansiosa para mostrar ao mundo a minha mudança.
Fizemos a viagem de noite e chegámos ao hotel de madrugada. Como ainda era cedo para fazer o check in e a piscina FELIZMENTE (já vão perceber o porquê desta palavra) estava fechada fomos até à praia. A temperatura da agua era demasiado boa para desperdiçar uma banhoca e vai dai dou um mergulho. Bem...não foi bem um mergulho, mas acabei por me molhar toda. Ao sair da agua vejo o Miguel e o casal que estava connosco a olharem para mim e a rirem. Não estava a perceber nada e não estava a gostar. O Miguel perguntou-me "caíste num balde de tinta preta?"
Imaginem a cena: Euzinha linda e maravilhosa a escorrer tinta preta (azulada, diga-se) pelo meu belo corpinho.
Dou graças a Deus da piscina estar fechada, pois certamente teria de ser despejada à minha conta.
O resto do dia foi passado com a cabeça de baixo do chuveiro para que a tinta saísse toda.
Portanto se querem pintar o cabelo com cores fortes sem passarem vergonhas pintem-no uma semana antes de irem de ferias.
A cor era mais escura, mas o tamnho era este.
Uma das minhas leitoras( é pá pareço uma pessoa importante) pediu-me para dar a minha opinião sobre o escritor Nelson DeMille e o livros que levei para ferias, este .
Não me recordo quando comprei o primeiro livro dele (" Força Divina"), mas foi ao acaso. Peguei nele numa ida ao hipermercado e depois de ler a sinopse achei que iria gostar.
Não me desiludiu e neste momento já vou no 4º livro e pela pesquisa que fiz ainda tenho muitos para ler.
Gosto da forma como escreve, como me consegue envolver na história e como me faz querer ler sem parar.
Os livros têm romance, espionagem, suspense e humor.
Na semana em que fomos de ferias levámos 3 livros e 2 deles foram lidos. Na viagem agarrei "Quando a noite cai" e dei-lhe um grande avanço, depois em 2 dias acabei-o. Entretanto o Miguel acabou " O Leão" e foi a minha vez de o ler. Antes do regresso a Portugal já estava lido.
"O Leão" é o seguimento do "O jogo do Leão". O primeiro conta a história de um atentado terrorista feito por um Líbio (Khalil) em que mata todos os passageiros e tripulantes de um avião. A história segue com o agente John Corey e a sua parceira a tentarem descobrir quem o fez e o porquê. Um dos principais motivos é vingar a morte de toda a família num ataque feito por pilotos americanos Foi escrito em 1999, mas parece que estamos a ler sobre a actualidade (infelizmente).
Khalil regressa, ou melhor o Leão para acabar de matar quem estragou os seus planos e para levar a cabo um plano terrorista de um outro grupo aliado.
Quanto ao livro "Quando a noite cai" conta a história da explosão de avião em que um casal de amantes filma toda a tragédia. Durante a investigação são ouvidas centenas de pessoas. A grande maioria acha que é um atentado, mas isso é algo que o governo quer ocultar. John Corey e a sua, agora mulher vai reabrir a investigação...
Teresa Ricardo, já ando à procura de mais livros dele, no OLX.
Uma das partes chatas de ir de ferias é fazer a mala, certo?
Não, não vou de ferias novamente (com muita pena minha).
Não é novidade de quem aqui costuma passar que é uma tarefa que me deixa ansiosa, mas pior fico quando tenho de fazer a mala para alguém que não eu.
Pois, calhou-me faze-la a um idoso e agora estou aqui ansiosa para passarem os 15 dias e saber se estava tudo o que deveria de estar ou se a família não me irá chamar de louca atendendo à quantidade de roupa que lá meti.
Deus me livre e guarde para não ter de fazer mais nenhuma.
Todos os anos é a mesma coisa quando chega a hora de fazer a mala.
Como nunca consigo decidir-me o que levar acabo por levar quase tudo e no regresso digo sempre "para o ano levo menos". Pois este ano estou exactamente com o mesmo dilema. Parece-me que levo roupa para o mês inteiro. Como se costuma dizer "antes a mais do que a menos".
Daqui umas horinhas (muitas) espero estar esparrameirada ao sol, com uma bebida na mão e os pés de molho.
Até daqui a uma semana. Espero que o avião me traga sã e salva.
A 5 dias de ir de férias descubro que a maquina fotográfica está avariada.
Seria motivo mais do que suficiente para me deixar à beira de um ataque de nervos, mas aqui a menina está tão calma que nem me reconheço.
Não vejo o dia de pegar na mala, pegar no meu mais que tudo, apanharmos o avião e ficarmos uma semaninha a desfrutar agua quentinha, sol, bebidas, comida e boas leituras.