A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.
A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.
Já aqui disse varias vezes que sou um desastre no que se refere a fazer doces. Acredito que os tais desastres me acontecem porque não tenho paciência para medidas, para bater isto e depois aquilo, para envolver em vez de bater. Portanto facilito ao máximo e depois sai porcaria. Já tinha decidido nunca mais fazer nenhum, mas depois de ver na TV o programa de culinária com o chef Rudolph a fazer um receita fácil quis arriscar.
Fui comprar suspiros, morangos e natas.
Parti os suspiros para uma taça, bati as natas com 1 colher de açúcar, derreti na liquidificadora alguns morangos e cortei os restantes. Passe seguinte foi misturar os morangos derretidos com as natas, misturar aos suspiros, juntar os morangos cortados e mexer tudo.
Simples e delicioso.
No meu tempo neste dia íamos em grupo pedir o Bolinho ou o Pão por Deus. Chegavamos a casa e despejavamos o saco. Eram castanhas, broinhas, rebuçados, sugus, pastilhas gorila e moedas. Tudo misturados como mandava a tradição (Microbios? Não existiam).
Na altura da minha filha e apesar de vivermos na cidade a coisa era igual e não havia criança que no dia 1 não pegasse na sua saca e não fosse bater às portas.
Há uns anos para cá cada vez é mais raro ver esse cenário.
Era chato ouvir a campainha a tocar sem parar, ouvir os putos a gritarem e ter de abrir a porta de 5 em 5 minutos, quando me apetecia ficar na cama, mas confesso que me entristece ver que as tradições estão a acabar.
O ano passado comprei algumas guloseimas para oferecer caso aparecessem por aqui os miúdos. Não apareceram e fui eu e a minha filha que fizemos o sacrifício as comemos todas. Este ano ainda que tenha hesitado acabei por as comprar novamente.
Espero não ter de as comer e estragar as minhas idas ao ginásio.
Quando uma pessoa vai ao supermercado olha para os bolos e bolachas e não há nada que apeteça, só tem 2 alternativas.
1ª- esquecer os docinhos e fazer aquilo que sabe ser o melhor para o físico barriga;
2ª Ir para a cozinha e colocar as mãos na massa.
Pois, optei pela 2ª hipótese e saiu isto
Devo dizer que apesar de não ter mãozinha para os doces a coisa correu tão bem que estou surpreendida comigo própria. Ficaram deliciosas.
Para quem quiser arriscar: 250 g de farinha, 100 g de açúcar, 1 ovo, 100 g de manteiga. Juntar o açúcar com a manteiga derretida, o ovo e aos poucos a farinha. Amassar tudo até ter uma consistência de plasticina. Estender a massa, dar a forma que quiser e levar ao formo a 180º.