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Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

Passados mais de 2 anos consegui que as obras do terraço e cá em casa (originadas pelas infiltrações) ficassem prontas. 

Quero acreditar que o "passador" tenha ficado com os buracos tapados.

Ah e este problema , problema só agora ficou resolvido. Melhor dizendo eu paguei para mo resolverem. Fartei-me de esperar que o seguro do canalizador assumisse a culpa.

Vou aproveitar este post para fazer uns agradecimentos:

besta pessoa que me vendeu a casa um muito obrigada por quase me mandar para o hospital, tal era ansiedade em tempo de chuva. Ah e muitos parabéns por conseguir ocultar problemas tão graves.

-Aos pedreiros tão mentirosos  honestos e pontuais que infernizaram alegraram a minha vida ao longo de vários meses.

 

 

Imagino que os antigos seguidores (provavelmente já não tenho nenhum) se terão questionado do porquê do meu "desaparecimento".

Pois bem, tudo começou com a compra da casa, as varias peripécias que aqui contei já seriam mais do que suficientes para me deitar abaixo, mas quando descubro que afinal não tinha comprado uma casa, mas sim um escorredor fiquei sem chão.

Parece-me um nome adequado para uma casa onde entra agua pelo tecto.

Tínhamos feito a escritura em inicio de Setembro e logo nas primeiras chuvas observei uma mancha que parecia humidade no tecto. Passei a olhar para aquilo diariamente, inclusive desenhei uma marca para ver se aumentava. Aumentou de tal maneira que uma dada altura tinha vários recipientes a aparar a agua. Já tínhamos passado por 2 casas com infiltrações e mais uma vez estávamos a viver o mesmo pesadelo.

Depois de falarmos com alguns vizinhos ficámos a saber que aquele problema tinha anos e que era causado pelo terraço de cima. Nada melhor que ouvirmos outra "bomba", o terraço, embora fosse de usufruto do proprietário do apartamento de cima era da responsabilidade do condomínio e não havia dinheiro para fazer obras.

Creio que qualquer pessoa ficaria desanimada...

 

 

 

Desde a compra da minha casinha que ando numa fase negra. Seria suposto esta nova fase trazer-me alegria e bem estar.

Deixei que os vários imprevistos me retirassem as forças e animo. Que me fizesse sentir incompetente e desmotivada até a nível profissional. Conseguem compreender se vos disser que sinto que sou uma ingrata ? Para com quem? Nem eu sei...

Com Deus, com o universo? Não sei.

Tanta gente sem emprego e eu a questionar-me...

Tendo eu um emprego seguro ( aparentemente), um emprego  de que gosto, sabendo eu que sou uma boa profissional e que muitos me consideram boa profissional como posso eu sentir-me frustrada profissionalmente? Como posso eu questionar se este é o caminho que quero seguir?

Necessito urgentemente de me sentir viva, com a garra que sempre tive, que o meu coração passe a trabalhar normalmente (sem as pancadas aceleradas) e descobrir o caminho certo.

 

 

Quando iniciamos a compra de casa e decidimos fazer obras para melhoramento e meti na cabeça que só depois delas prontas é que para lá ia. Esqueci-me que os planos normalmente saem furados. E saíram.

As obras atrasaram, como todas as obras e para não pagarmos mais um mês de renda de casa resolvemos mudar antes de tudo estar pronto. Faltava apenas colocar o chão no corredor e num dos quartos. Nessa altura já tínhamos trazido quase todas as coisas que cabiam nos carros. Passei a ter a casa antiga apenas com os colchoes no chão, mobiliário pesado e os electrodomésticos. Já a nova passou a estar neste estado 

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Depois de alguns dias em que a decoração da sala era com caixas, caixinha e caixotes, sacos e saquinhos finalmente ficou pronta.

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...de desaparecer um tampo de cozinha com mais de 2 metro, dentro do armazém?

Muito reduzida, certo?

Errado!

Então não é que recebi um telefonema da loja onde mandei fazer a mobília a dizer que o tampo da cozinha tinha dado entrada, mas não o encontravam. E que agora tinham de mandar fazer outro o que provavelmente iria atrasar uma semana.

Não sei se chore se ria.

 

Não gosto de monotonia e ando sempre tão eléctrica que costumo dizer que durmo ligada à corrente, tal é a minha energia, mas neste momento necessitava de desligar essa "corrente" e não posso.

As obras da casa estão a deixar-me louca cansada e sem tempo para fazer o que gostaria.

Não tenho tempo para o meu blog, nem para o blog clube dos gatos. Não tive tempo para ir a este encontro que tanto gostava. Não tenho tempo para visitar os blogs que tanto gosto. E não tenho tempo para estar de papo para o ar no sofá.

Nas semanas anteriores a minha vida esteve repleta de tintas, azulejos, mudanças de morada e parece que assim vai continuar nos próximos meses tempos.

Ah e o pedreiro? 

O homem vai fazer com que eu rebente de stress.

Já esperava que a compra de casa e as obras trouxessem muita dor de cabeça, mas tanta como estou a ter não imaginava.

Hoje telefona-me o Miguel a perguntar se estou em casa, pois o pedreiro estava na rua e precisava que lhe fossem abrir a porta. 

- O quê deixou novamente as chaves dentro de casa?

-Parece que não. Diz que não a consegue abrir. 

Lá fui eu a dizer palavrões (por este andar vou direitinha ao inferno).

Desta vez o homem não teve culpa e sim o Miguel.

A ultima vez que o Miguel lá foi fechou a porta com varias voltas e a chave do pedreiro só consegue abrir com duas voltas como tal ficou na rua.

Estou a pensar que o melhor é ir à bruxa.

Os nervos e a ansiedade instalaram-se por aqui.

Dizia ontem o Miguel "Joana vive este momento tão importante para nós, sem stress e sem nervos".

Gostava tanto de o conseguir fazer, mas pensar em escritura, obras e mudanças deixa-me nervosa.

As próximas semanas serão passadas entre emprego, escolha de azulejos, mosaicos, moveis, tintas e pedreiros.

Obrigado senhorio por nos obrigar a passar por tudo isto!

Tal como eu ontem previa o negócio da compra da casa foi por agua abaixo.

Desilusão é o que sinto. Desilusão por ter criado algumas expectativas e não se concretizarem, desilusão com a forma como todo o processo decorreu e desilusão com o avaliador.

Então não é que o homem avaliou aquilo quase como se fosse uma barraca?

 

Depois da chamada de ontem da imobiliária (sim, a saga da casa continua) para reunir comigo fiquei com a certeza que a coisa não vai correr bem e muitos nervos irão aparecer.

À conta dessa certeza hoje o meu pequeno almoço foi completado com um sedoxil (abençoado).

Não quero ser pessimista, mas infelizmente como as coisas têm corrido não tenho muitas duvidas de que o negócio não se irá concretizar.

Daqui ameia hora já saberei