No meu tempo neste dia íamos em grupo pedir o Bolinho ou o Pão por Deus. Chegavamos a casa e despejavamos o saco. Eram castanhas, broinhas, rebuçados, sugus, pastilhas gorila e moedas. Tudo misturados como mandava a tradição (Microbios? Não existiam).
Na altura da minha filha e apesar de vivermos na cidade a coisa era igual e não havia criança que no dia 1 não pegasse na sua saca e não fosse bater às portas.
Há uns anos para cá cada vez é mais raro ver esse cenário.
Era chato ouvir a campainha a tocar sem parar, ouvir os putos a gritarem e ter de abrir a porta de 5 em 5 minutos, quando me apetecia ficar na cama, mas confesso que me entristece ver que as tradições estão a acabar.
O ano passado comprei algumas guloseimas para oferecer caso aparecessem por aqui os miúdos. Não apareceram e fui eu e a minha filha que fizemos o sacrifício as comemos todas. Este ano ainda que tenha hesitado acabei por as comprar novamente.
Espero não ter de as comer e estragar as minhas idas ao ginásio.