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Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

 

O Miguel já me tinha falado de umas palavras portuguesas que não se deviam dizer em Marrocos, pois eram consideradas palavrões. Não era muito fácil evitar, pois é algo que todos nós dizemos e a coisa sai naturalmente. Refiro-me à frase "tá bom".

Pois bem aqui a menina, numa das noites que saímos e que o Miguel estava a estacionar numa das ruas estreitíssimas que existem na cidade, estava a dar-lhe as indicações para não bater na parede e digo alto e bom som "tá bom, tá bom".

Ele diz-me "esqueceste-te que não podes dizer isso aqui?"

Eu envergonhada, olhando para um lado e para o outro e não vendo ninguém digo-lhe " ninguém ouviu". Já a recompor-me oiço uma voz vinda de uma janela de um primeiro andar e vejo um velho a falar algo que não entendo e que imagino que me estaria a descompor. Se anteriormente tinha ficado envergonhada, naquela altura se tivesse um buraco tinha-me enterrado. Comecei a imaginar que entretanto sairiam pessoas dentro de casa e linchavam-me.

Afinal o velho apenas informou que estava a pintar as grades e que podia cair tinta no carro.

Quanto à tradução da frase e acreditando ser verdadeira, pode ter dois sentidos e não sei a qual deles se refere. Um sobre as pessoas palermas, aquelas que não sabem fazer nada e a quem chamamos con@#s ou poderá ser o nome que por vezes damos ao sexo feminino c@£na .

Seja como for o velhote devia de ter achado que eu estaria a insultar o Miguel.

 

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