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Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

Só depois de sabermos que não havia fuga de agua cá em casa é que contactamos o pedreiro cumpridor  a pessoa que colocou o nosso pavimento. A coisa tinha piorado muito e todo o corredor estava cheio de lombas. Ao caminhar sobre ele dava a sensação que iríamos parar ao andar de baixo.

Muitas das vezes eu dava saltinhos para evitar pisar as lombas e o Miguel perguntava " Oh Joana o que está a fazer?"

- A evitar que as tábuas não desencaixem".

Imaginava aquilo a fazer "Pof" e a saltar pelo ar.

Não tínhamos muitas duvidas que aquilo tinha sido o trabalho mal feito, aliás eu não tinha nenhuma porque tinha falado com varias pessoas (que chegarão a ver) e que me garantiam que ele não tinha deixado espaço suficiente para o material se movimentar "... mantenha uma distância de 8 a 10 milímetros entre a parede e a primeira fila. O piso de madeira flutuante vai expandir-se e contrair conforme as variações de temperatura, ao deixar uma pequena reserva de espaço evita futuras rachas no pavimento. Este espaço será coberto pelo rodapé." Retirado daqui

Aquele trabalho tinha sido o ultimo e certamente com a pressa de o acabar não fez as coisas como devia de ter feito.

O Miguel tentava meter-me alguma duvida. Acredito para fazer com que eu não o "fuzilasse" quando chegasse lá a casa. Muitas vezes ele perguntava-me o porquê de tanta implicância com o fulano. Não sabia explicar, mas mexia muito com o meu sistema nervoso. Falava demais, muitas vezes conversas inconvenientes, faltava muito e era graças a ele que os meus planos de irmos lá para casa com tudo pronto foram por agua a baixo. Portanto motivos mais do que suficientes para embirrar.

Estava eu sozinha quando veio analisar  a porcaria  a situação. O primeiro comentário deixou à beira de um ataque de nervos " Isto é problema do material"

- Do material? Então quer dizer que o material que compramos como sendo de 1ª não presta.

- Sim não presta e se fosse eu reclamava junto da loja.

Nem pensei 2 vezes peguei no telemóvel e liguei para a loja. Expliquei que tinha comprado um pavimento flutuante e que menos de 1 mês estava a levantar e queria saber como poderia ter a certeza de que era problema do material. Informa-me que poderia pedir para irem os técnicos fazer a avaliação, se seria má colocação ou se seria do material.  Perguntei o que faziam em cada caso. A senhora diz-me que caso fosse culpa do material ele seria reposto por eles e caso fosse má colocação teríamos de fazer o pagamento da deslocação do técnico. A coisa poderia ficar por cerca de 200 euros, isto sem contar com o material que tivesse danificado e tivesse de ser comprado.

Pergunto ao pedreiro " Tem a certeza que não é da colocação não tem? Posso então mandar vir o técnico e se você estiver errado paga a deslocação dele certo?

Não obtive resposta e vejo-o a arrancar o rodapé.

Chama-me e diz-me "vê que deixei espaço?"

Eu ou ele estávamos a ver mal. Eu via parte do pavimento encostado à parede e outra parte com algum espaço e digo-lhe" então e esta parte que está encostada?"

-Isto é do material que cresceu mais do que devia de ter crescido.

Não lhe respondi, pois achei que não iríamos concordar um com o outro.

Rapidamente o meu corredor ficou assim

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A solução arranjada por ele foi cortar as zonas que estavam encostadas e recolocar o rodapé.

Resultado final : Rodapé com zonas sem revestimento, pavimento danificado e manchado (graças à cola que quis usar), mas passados cerca de 2 meses o chão mantém-se sem lombas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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