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Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

Depois de termos acabado a reunião com a funcionária da agencia lá fomos a correr para a praia.

Àquela hora a agua do mar ainda estava mais linda, azul quase transparente e quando meti o pé la dentro fiquei feliz, muito feliz. "Porra" a agua era quente, mas mesmo quente! Cheguei a achar que não era real, ou então tinha um vulcão por baixo dos pés.

Alguns dos leitores ( de outros estaminés) sabem o pânico que tenho da agua, não sei explicar o porquê, pois nunca apanhei nenhum susto que o justifique. Moro a 8 quilómetros da praia, mas a agua gelada (a grande maioria das vezes) e a revolta do mar, quase sempre presente fazem com que raramente ponha os pés no mar. Para perder o medo já andei na piscina e realmente fez-me bem, mas não consegui retirar todo o medo. Chega a ser aflitivo e muitas vezes deixa-me frustrada por deixar de ter experiencia únicas e fico de tal maneira em pânico que as pessoas que estão perto não compreendem (um "filme" que contarei noutro post).

Mas naquele mar sem ondas, bem aqui a minha opinião era bem diferente da do Miguel e quem nos ouvisse algumas vezes iria achar que eu era tolinha (ok, sou um pouco), em que podíamos andar muitos metros com a agua pelo peito eu sentia-me segura.

Quando vinha uma onditas, às quais o Miguel dizia que não eram e que eu assim que as via dizia "ai, ai que vem ali uma grande". Ele ria e eu só achava piada à frase " Sim, sim cuidado que ainda te leva" quando ela passava e nem me abanava. Andar de gaivota? Foi um papelinho. Tínhamos acesso a vários desportos náuticos de borla ( digamos, incluídos no preço) e claro que ele queria experimentar tudo. Mota de agua? Nem pensar, que aquilo acelera muito. Vela? Deus me livre que ainda ia parar ao México(não que fosse mau), apenas aceitei andar de gaivota, mas na condição que não nos afastássemos mais do que 2 metros da borda. Entrei a medo, mas com aquela cor e com a expectativa de ver os peixes não dei conta que nos estávamos a afastar. Certo que tinha colete, mas caindo ao mar e não ter pé nada me garantia que não morresse afogada. Afinal a coisa correu tão bem que no dia seguinte fui eu que quis ir.

Os dias em que ficámos no hotel foram passados praticamente de molho e raramente íamos à espreguiçadeira.

 

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