A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.
A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.
...à fulana que que tem uma profissão que adora, que recebe o ordenado a tempo e horas, mas que sente que essa mesma profissão a está a "matar"?
...à pessoa paciente e compreensiva que está a dar lugar a uma pessoa, impaciente, intolerante e com mau feitio?
...à pessoa que tem uma vida familiar boa, com momentos maravilhosos e que ainda assim parece não chegar?
...à pessoa que alcança objectivos e não fica realizada?
Gosto de cumprir prazos e não sou pessoa de deixar para a ultima coisas que têm de ser feitas, mas desta vez esmerei-me .
O IRS já foi submetido.
Aguardo agora o reembolso e desejo que seja tão rápido como foi submetê-lo.
Lendo este post da Mula lembrei-me de uma situação que aconteceu à umas semanas.
O Miguel não vem almoçar a casa e almoça num restaurante perto do emprego. Um destes dias saiu do carro, deixando-o estacionado relativamente perto do restaurante e quando se ia aproximar do carro viu que tinha a porta com uma brutal pancada. Ainda procurou o possível culpado, já que tinha a certeza que era um carro azul, pois era essa cor que ficou na porta. Ninguém viu e mesmo estando atento nos dias seguintes não encontrou o culpado.
Perante isto questiono-me, tal como a Mula se à remédio para a humanidade?
Já agora vou aproveitar para deixar um recadinho à alminha que causou o acidente, não vá a pessoa ler este post e eu deixar a oportunidade de lhe agradecer.
Obrigada por nos fazeres chamarmos-te todos os nomes possíveis e imaginários, obrigada por termos de colocar um elevador novo, já que o vidro deixou de abrir e principalmente um grande obrigada por nos obrigares a despesas extras.
Ah e um obrigada não menos importante por me obrigares a andar a pé, quase uma semana já que o Miguel teve de levar o meu carro enquanto o dele esteve na oficina.
Gostava tanto de te conhecer...para te partir as trombas!
Sexta feira fui jantar fora e vivi uma situação que veio reforçar a duvida que já tinha em relação ao que se passa com a humanidade, em especial com os homens.
Já estávamos sentados quando chegou um casal com 2 crianças, uma com cerca de 13 anos e outra com uns 3 anitos. Sentaram-se na mesa ao lado da nossa e não me recordo de os ter ouvido conversar até ouvir a voz do homem bastante alterada e a insultar a mulher. "Cabra" e afins, tal como todo o palavreado possível e imaginário. Inicialmente achei que estava a falar com alguém ao telemóvel, não que isso fizesse com que a situação tivesse desculpa, mas quando tive a certeza de que estava a falar para a mulher fiquei chocada. Eu e o Miguel olhávamos um para o outro como que a perguntar se aquilo seria a serio. Numa determinada altura oiço a mulher a dizer "não sou tua mulher" e resposta dele "pois não, és só a gaja que eu sustento".
Houve alturas que achei que ele ia partir para a violência física. Eu olhava para ele a tentar que se envergonhasse e parasse com aquelas provocações, mas ele parecia possuído.
Acabaram por ir embora e inevitavelmente ficámos a falar daquela situação. As perguntas que eu fiz e ainda faço é o que aconteceu aquela mulher depois de estar longe dos olhares de outras pessoas. E as crianças? Como se sentem a ouvir aquele homem a insultar a mãe? O que poderia eu fazer para parar com aquilo?
Espero que aquela mulher nunca faça parte desta longa lista.
À precisamente 1 ano vim aqui desejar boas festas e manifestei o desejo de regressar aos blogs rapidamente. Infelizmente não voltei tanta vez como gostaria e as vezes que voltei ( a grande maioria) não foram para escrever sobre situações divertidas, infelizmente.
1 ano inteiro carregado de situações que me atiraram ao chão varias vezes. Não me recordo de 1 ano tão mau e tão duro, mas quero acreditar que o ano de 2019 vai ser melhor.
Festas felizes a todos
Nota: A gata Maria Pipoca não está na foto porque infelizmente já não está entre nós ( um dia contarei o que aconteceu)
Quer-me parecer que este ano o meu orçamento vai ser desgraçado com esta loja
Esta camisola já veio cá para casa
E a estas parece-me que não vou conseguir resistir
À 2 semanas tinha telefonado para a seguradora para saber em que situação estava o reembolso da algumas despesas que tinha tido. A pessoa que me atendeu disse-me que que já se encontrava no departamento financeiro para ser pago. Fiquei contente com a resposta, pois claro.
Na semana passada resolvi telefonar novamente, pois tinha passado uma semana e nada da transferência. A resposta foi que estava a ser analisado. Contei-lhe o que tinham dito no anterior telefonema, mas ela manteve a mesma resposta "está a ser analisado".
Hoje resolvi ligar novamente pois já tinha passado mais uma semanita e nada de dinheiro na conta.
Diz-me " Já está no departamento para ser pago"
Questiono-a sobre quem falava a verdade e conto-lhe o que me foi dito no primeiro e no segundo telefonema.
A resposta dela foi " então mas é a mesma coisa"
- A mesma coisa? Para mim são coisas completamente diferentes.
Responde-me que dizer que esta a pagamento ou que esta a ser analisado é exactamente o mesmo.
Estou farta de pensar e não consigo entender o mesmo que ela. Aliás vejo uma diferença enorme.
Alguém me quer dar uma ajudinha e explicar-me melhor?
Este artigo faz tanto sentido para mim neste momento.
Gosto da profissão que tenho, mas cada vez mais sinto que a minha capacidade física e psíquica está cada vez mais fraca. O cansaço é muito, a pressão que imponho a mim mesma é enorme, a desilusão de não conseguir fazer tudo a que me propus faz-me questionar se sou boa profissional, algumas exigências dos familiares e utentes deixam-me frustrada e irritada e as quezílias com algumas colegas (poucas felizmente) deixam-me frustrada e irritadissima.
Inevitavelmente tudo isto se arrasta para a minha vida privada. Saio do trabalho a desejar apenas o sofá. Declino todas os convites que me são feitos. As visitas aos meus pais não são feitas por falta de vontade e paciência ( sinto-me uma filha horrível).
Sinto que devo mudar...de profissão...de maneira de ser...de maneira de agir...
Mas como fazer estas mudanças aos 50 anos?
3 Meses separam o ultimo post do de hoje.
Novidades?
Quase nenhumas.
O pé continua a chatear-me. Depois de ter sido obrigada a trabalhar apenas aguentei 2 dias. Seguiram-se consultas, medicação forte (para me desgraçar ainda mais o estômago), ecografia e fisioterapia paga à minha conta (3 semanas à espera de nova consulta do seguro não tive outra alternativa para me aguentar a trabalhar). Passei a ser seguida no Porto onde fiz ressonância ao pé. Não é de admirar que passados 5 meses a dor inicial ainda se mantenha. Parece que o pé está todo inflamado.
Quanto ao estômago felizmente não era tão mau como suspeitei. Os sintomas da gastrite cronica estão presentes quase diariamente. Acredito que fruto do stress diário do meu emprego aliado ao esforço físico com que tenho de lidar.
Em relação à casa de banho continua com o buraco e sem vermos fim à vista. Parece que o seguro do canalizador que estraçalhou os tubos não assume o acidente. Tenho tido a maior das paciências, mas 10 meses à espera de resolverem o problema já me parece demais e parece-me que um dia destes vou deixar de ser cordial e compreensiva para ser uma besta.
Portanto parece-me que a única novidade é sobre a semanita em que fui de ferias. Apanhei calor, agua quentinha e algumas algas. A agua azulinha das caraibas? Não existia!
Passado umas semanas voltei ao serviço de Finanças para saber se afinal tinha isenção ou não do IMI.
Voltei a ser atendida pela primeira que me atendeu da primeira ida. Disse-me " Já foi concedida a isenção e fui eu que tratei disso".
Deu-me vontade de dar uns pulinhos de alegria. Sempre eram umas centenas de euros que poupava.
Agarro no documente que tinha para pagamento e pergunto-lhe se podia estar descansada ou se era necessário fazer mais alguma coisa para o anular.
Olha para ele e diz-me "mas tem aqui outro artigo"
-Sim é da garagem.
- Mas não me disse que tinha uma garagem(isto em tom um bocadinho acima do normal).
-Mas eu sei lá o que tem de saber...
- Devia-me ter dito.
-Desculpe, mas a senhora quando foi tratar de me conceder a isenção não teve de abrir a pagina onde refere o que tenho? Certamente que apareceu um artido com a garagem e um artico com o apartamento.
-Assim não sei se tem direito à isenção.
- Como assim? A senhora acabou de dizer que ma concedeu, a garagem faz parte do prédio e foi feita escritura ao mesmo tempo que a casa e agora diz-me que não sabe se tenho direito?( foi a minha vez de levantar a voz num volume acima do normal)
Disse-me que me ligava até ao fim da semana e ligou a dizer que mantinha a isenção da casa, mas que tinha de pagar o IMI referente à garagem.
Bem vistas as coisas posso dizer que tive sorte de a senhora inicialmente não ter visto apenas a garagem. É que dava-me a isenção sobre aquele artigo e obrigava-me a pagar o IMI da casa. Era apenas uma diferença de cerca de 200 euros.