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Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

Não tenho dado sinais de vida porque a "nuvem negra" ainda anda por cá. E isto de andar sempre a "chorar" cansa e faz cansar os outros, além de fazer com que o risco de fazer desaparecer o pessoal que por aqui ainda passa seja enorme.

É verdade que o assunto de hoje não é lá muito divertido, mas necessito de deitar cá para fora a revolta que sinto.

Como aqui dei conta as muletas passaram a fazer-me companhia. Já passou mais de 1 mês que torci o pé no emprego. Inicialmente o medico do seguro deu-me 5 dias para ver se a coisa ia ao sitio, como não foi deu-me mais 2 semanitas. O descanso e a medicação não fizeram efeito e mandou-me fazer fisioterapia. Inicialmente fiquei desanimada pois a dor aumentou, mas ao 5 tratamento a dor diminuiu bastante. Convenci-me que dai a uns dias voltaria ao trabalho. Até porque ainda tinha mais 3 sessões de fisioterapia e 5 dias para voltar ao medico. Passei o fim de semana praticamente sem dores e na segunda quando volto ao tratamento é uma nova fisioterapeuta a fazer os tratamentos. A única diferença foi a massagem um bocado mais intensiva. Na manhã seguinte ao levantar-me apercebi-me que a dor tinha voltado tal como inicialmente. Os 2 tratamentos seguintes foram feitos pela nova fisioterapeuta, mas fez a massagem bem mais suave.

As dores nunca mais passaram e quando voltei ao medico informei-o de como me sentia e do que tinha acontecido. Demonstrou o seu desagrado por ainda não estar melhor, dizendo que uma entorse num mês já deveria estar curada. Informou-me que me iria passar para os serviços centrais pois ele mais nada podia fazer e que depois seria contactada. Sai de lá com a sensação de que achava que eu estava a fazer mais do que era.

2 dias depois e porque ainda não me tinham contactado eu própria telefonei. Informaram-me que a clínica onde anda a ser seguida tinha sido contactada para os informar que os tratamentos, consultas e exames continuavam a ser ali.

Voltei hoje à consulta e ao mesmo medico...

Achei que me ira mandar fazer algum exame visto que a dor continua igual, mas deu-me alta. Segundo ele a alta veio dos serviços centrais e tinha que a cumprir.

 Alguma das minhas palavras foram " Mas como me podem dar alta se eu estou exactamente na mesma?", " Diz que a ordem veio dos serviços centrais, mas como me dão alta sem me verem?", " Eu não trabalho sentada", " Eu preciso de fazer força no pé para conseguir transferir um utente de uma cama para a cadeira ou da cadeira para a cama", " E se eu deixar cair um utente por não aguentar a dor, de quem é a responsabilidade?".

Ah deu-me o conselho de andar de muletas fora do trabalho. Sim porque a trabalhar é impossível.

Isto é para rir certo?

 

 

 

 

 

No ultimo Post contei que tinha um valor jeitoso para pagar de IMI, mas neste momento  e apesar de ter recebido a carta com o valor a pagar não sei se realmente o tenho de fazer. Confusos? Pois também eu.

Ainda a carta do IMI ainda não tinha chegado a casa já eu sabia o valor. Tinha ido ao site das finanças quando vi lá um alerta. Confesso que senti medo em abrir e realmente tinha razão. No dia seguinte fui directamente à repartição das finanças para saber o porquê da carta visto achar que tinha os requisitos para ter isenção durante os próximos 3 anos. A primeira coisa que a senhora me disse foi que era automático. Acabou por ir pesquisar o imóvel actual e verificou que já tinha tido outros 2. Segundo ela provavelmente não iria ter isenção uma vez que já tinha tido duas casas.

Lá vim eu para casa a remoer e a achar que a imobiliária se tinha esquecido de me falar nesse pormenor tão importante.

Passado 2 dias lá estava a carta na caixa do correio. Ali estava a prova que a senhora tinha razão. Coisa que passei a ter algumas duvidas quando uma amiga que comprou a primeira casa me contou que também tinha recebido a carta das finanças para pagar o mesmo imposto. Ora se a minha amiga tinha todos os requisitos para ter direito à isenção e tinha recebido a carta é porque havia qualquer coisa que não estava bem.

Fui novamente à repartição e fui atendida por outra funcionaria. Disse-me " Alguém teve a ideia de decidir que não era preciso pedir isenção e que passaria a ser automática, mas esqueceram-se de dizer como o fazer ou como anular as cartas que chegam a casa das pessoas."

Contei à senhora o que a outra colega me tinha dito e depois de ir verificar os tais imóveis disse-me que só contavam os imóveis a partir de 2004 e que o primeiro tinha sido anterior a essa data e que portanto tinha os requisitos para não ter de pagar. Aconselhou-me a ir até lá antes do fim do mês para saber se já tinham informação dos serviços centrais de como anular a carta.

A minha amiga também se dirigiu à repartição e a pessoa que a atendeu mandou-a regressar também antes do final do mês porque havia um problema informático em relação ao IMI.

Ora como deve ficar uma pessoa quando sobre o mesmo assunto temos 3 informações diferentes?

Descansada? Confiante? Com esperança?

Não me parece!