A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.
A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.
Uma semanita depois aqui estou eu vivinha da silva, com um bronze bonitinho e com algumas gramas quilos a mais.
Apesar de não gostar de andar de avião não posso reclamar da viagem. Teve alguns abanicos, mas nada que me levasse a pensar que ia cair. O pior são as 8 horas sem poder esticar as pernas decentemente.
7 dias maravilhosos em que apenas comi, fiz caminhadas, li, nadei (se se pode chamar nadar ao que eu faço) e bebi bastante.
Tive a minha primeira experiência de snorkeling. 5 minutos não é lá grande avaria, mas falando de quem tem medo da agua esses 5 equivalem a 2 horas.
Muitas vezes deixei de viver aventuras graças aos meus medos, mas nos últimos anos tenho estado menos medrosa. Bem, medrosa continuo talvez a palavra mais adequada seja mais aventureira.
Tínhamos varias propostas de passeios e escolhemos um passeio de barco que incluía snorkeling, nadar com tubarões e com raias. Na altura que o escolhi não pensei nos medos e só quando já estava pronta para saltar barco fora é que pensei "é desta que morres". Sabia que tinha a protecção do guia, tinha colete, mascara e tubo, mas pensar que o fundo do mar estava a uns metros valentes deixava-me assustada. 5 minutos depois voltei para o barco. Faltou-me coragem para os acompanhar, mas fiquei orgulhosa de mim. Acredito que da próxima vez conseguirei mais tempo e maior distancia.
Passámos aos bichos. Por incrível que pareça a minha preocupação não era ser comida por um tubarão ou atacada pelas raias, mas a profundidade do mar.
Uma experiência fantástica e inesquecível.
Agora regressada à vidinha do dia a dia resta-me matar saudades com as fotos
Todos os anos é a mesma coisa quando chega a hora de fazer a mala.
Como nunca consigo decidir-me o que levar acabo por levar quase tudo e no regresso digo sempre "para o ano levo menos". Pois este ano estou exactamente com o mesmo dilema. Parece-me que levo roupa para o mês inteiro. Como se costuma dizer "antes a mais do que a menos".
Daqui umas horinhas (muitas) espero estar esparrameirada ao sol, com uma bebida na mão e os pés de molho.
Até daqui a uma semana. Espero que o avião me traga sã e salva.
Que hei-de eu pensar quando a poucos dias das ferias a maquina fotográfica resolve avariar e hoje a meia hora da hora marcada para a tortura depilação a esteticista liga a dizer que não ma pode fazer?
Não seria caso para me irritar se as minhas pernas não tivessem mais pelos do que alguns pinhais têm de pinheiros e se o Miguel não chegasse daqui a algumas horas.
Uma vez que não arranjo vaga para outra e não quero receber o moço neste matagal estado vou ter de utilizar a maquina. Coisa que odeio.
Então a miúda, filha da esteticista não podia apanhar varicela só amanhã?
A 5 dias de ir de férias descubro que a maquina fotográfica está avariada.
Seria motivo mais do que suficiente para me deixar à beira de um ataque de nervos, mas aqui a menina está tão calma que nem me reconheço.
Não vejo o dia de pegar na mala, pegar no meu mais que tudo, apanharmos o avião e ficarmos uma semaninha a desfrutar agua quentinha, sol, bebidas, comida e boas leituras.
Ainda falta muito para dia 20?
Tenho andado desaparecida tanto aqui no blog como nos blogs que acompanho e desta vez não é apenas por falta de tempo. O animo não tem sido muito.
Depois da desilusão que contei no ultimo post tive de ir ao hospital. Depois de ter a confirmação de que a fraqueza que sentia não tinha a ver com a suposta gravidez e uma vez que ela continuava bem presente fui à medica. Expliquei-lhe que há umas semanas tinha ido retirar pólipos no estômago, que sentia uma fraqueza terrível e que só iria saber do resultado no final do mês. Disse-me que sem o resultado não me poderia receitar nada e pediu-me para ir ao hospital buscar o relatório. Como tinha acabado de fazer noite, não tinha dormido e ainda por cima tinha mais uma noite para fazer disse-lhe que iria na semana seguinte. Perguntou-me " Joana não pode ir hoje?"
-Poder posso, mas ainda não dormi e logo vou fazer noite.
-Vá hoje e logo que tenha o exame venha mostrar-mo.
- Mas acha que é algo grave?
-Não, não pense nisso, apenas quero medica-la e não posso sem saber o resultado.
Sai de lá a pensar que se me tinha mandado ir naquele mesmo dia é porque achava que algo podia não estar bem. Não hesitei e fui.
Já imaginava que não ia ser fácil e até achei que não mo iriam dar, uma vez que a medica da gastro ainda não o tinha visto. Depois de pedir informação onde o pedir dirigi-me ao gabinete próprio para para pedidos (gestão de utentes). Informaram-me que não iria sair com ele naquele dia, mas que poderia fazer o pedido e que depois de assinado pelo director seguia para casa. Coisa que poderia demorar 1 semana. Demasiado tempo para o meu gosto e se até àquele dia eu achava que não tinha nada de grave depois da medica me ter pedido para lhe trazer o exame fiquei nervosa e ansiosa. Ocorreu-me ir a uma consulta nas urgências. Na minha ideia o medico iria conseguir ver o resultado e iria medicar-me. Lá fui eu.
Contei-lhe a verdade e depois de varias tentativas para conseguir abrir o exame sem sucesso aconselhou-me a ir até ao serviço de gastro e tentar que mo dessem.
Depois de 10 horas de trabalho em cima do lombo e mais 5 horas acordada o meu estado de espírito não era o melhor. Achava que não iria conseguir o raio de exame.
Depois de andar por vários corredores, varias explicações, vários "choradinhos" finalmente estava na minha mão. Voltei ao medico das urgências e mostrei-lho. Enquanto o abria sentia-me em pânico.
- Joana pelo que vejo não tem nada de grave. A medica na consulta de gastro irá indicar-lhe algum tratamento e certamente indicar-lhe quando deverá repetir nova endoscopia.
Tirei um peso de cima, mas continuava com o problema da fraqueza por resolver.
Disse-me que essa sensação poderia ser dos pólipos.
-Pólipos? Oh dr, mas eles foram retirados.
- Sim, mas a zona pode estar inflamada.
Acabei por no dia seguinte ir à minha medica. Quando o abre respira fundo e diz "ai Joana que não sabe o alivio de ler este resultado".
-Então achava que era algo de grave?
- Sim achei que poderia ser muito mau.
Aconselhou-me a aguardar a consulta com a especialista.
Parece que vou ter de andar com a marmita atrás de mim nas ferias. Sim, porque para matar esta fraqueza tenho de comer.
Oh céus!
Frustração e raiva de mim própria é o que paira por aqui.
Fui à analista fazer a analise e tal como eu previa deu negativo. Vim todo o caminho a conter as lágrimas e chamar-me parva, burra e estúpida.
Sim, é isso que sou.12 anos de tentativas, vários testes negativos e agora que tomo a pílula é ia engravidar?
Acredito que os dias que se seguem serão de alguma choradeira, depois passa como sempre passou.
Joana Maria põe na cabeça que não vais voltar a ser mãe!