Apesar de já termos ido ao México optámos por este ano irmos para o mesmo destino que 2014.
Este ano não queríamos fazer grandes excursões, daquelas em que saímos bem cedo e que voltamos ao fim do dia quase mortos de cansaço.
Quando escolhemos a mais alta pirâmide de Coba nunca pensamos que iria ser tão cansativa e dolorosa...mas tão magnifica.
O tempo de viagem foi relativamente curto, o preço estava dentro do orçamento, a temperatura não estava tão alta como nos dias anteriores e a expectativa era muita.
O nosso guia explicou-nos que ao longo do percurso nos ia mostrar outros pontos de interesse até chegar à principal pirâmide de Coba e que podíamos optar por ir a pé ou de bicicleta.
Optámos por ir de bicicleta.
Ao longo do percurso fomos conhecendo um pouco da historia
Chegados ao ponto principal questionava-me se iria conseguir subir os 120 degraus. Olhar para ela deixava-me ansiosa e assustada.
Eu e o Miguel tínhamos combinado que não iríamos desistir e que por mais difícil que fosse não iamos desperdiçar aquela oportunidade.
Ao longo da subida a temperatura que até ali era suportável parecia que tinha triplicado. Os degraus que sabíamos serem difíceis tornaram-se dolorosos. Ia subindo e pensando "não vais desistir, não vais desistir" e não desisti.
Já lá em cima os dois de mão dada olhávamos a vista magnifica. Mais um sonho nosso tinha sido concretizado.
Se subir tinha sido difícil descer foi ainda mais difícil. Felizmente havia a corda para ajudar, mas a irregularidade e o tamanho dos degraus não ajudava em nada. E olhar para o final? Terrivelmente assustador para quem não gosta de alturas.
Já no ultimo degrau senti a cabeça à roda. Pensei eu "caraças como vou eu conseguir fazer o percurso de bicicleta até ao autocarro?".
O Miguel estava tão de rastos como eu e apoiávamos-nos um ao outro. Quando pegámos na bicicleta achámos que iria ser impossível, mas as brincadeiras ajudaram a chegar.
Apesar da minha cara de cansada, valeu a pena a experiência.