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Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

...da nova etapa das nossas.

É um misto de emoções. Feliz para voltar a ter uma vida "normal", sem despedidas, sem ausências e sem contar os dias no calendário para estarmos juntos.

Por outro lado ansiosa para ter a certeza que os quase 3 anos que estivemos longe não deixaram vícios e manias incompatíveis.

A cadeira do quarto que permanece sem roupa dele rapidamente vai encher até eu dizer "Miguel não sei como é que a cadeira ainda não se partiu com o peso da roupa". As meias que desapareceram do chão do quarto irão aparecer novamente.

E o sofá que tem sido apenas meu e dos gatos?

Bom...dividi-lo abraçadinha a ele não é nada mau.

 

 

 

Não sei se partilham a minha ideia, mas acho que nada acontece por acaso e tudo tem uma razão de ser.

É verdade que muitas vezes quando acontecem situações que não estávamos à espera não conseguimos ver imediatamente o porquê e acabamos por ficar nervosos, ansiosos e com vontade de esganar alguém. 

Estou nessa fase, mas com esperança de rapidamente descobrir que o universo não está contra mim e que só me está a ajudar.

Há 2 dias o carteiro trouxe-me um carta registada e na altura que a estava a assinar não fazia ideia de quem era nem do que se tratava. Abria-a, li-a e tornei a lê-la sem acreditar no que estava a ler.

O senhorio escrevia-me a informar que não pretendia renovar o contrato de arrendamento. Um balde de agua fria, confesso.

Telefonei-lhe para saber o porquê e para lhe dizer que tinha achado uma falta de respeito por ter enviado a carta sem um telefonema a avisar a sua intenção. Depois do seu pedido de desculpa e de me ter dado razão pergunta-me quando tinha disponibilidade para ir ao seu escritório para conversarmos. Perguntei-lhe se isso queria dizer que queria negociar o valor da renda. Respondeu-me afirmativamente e falou-me num aumento de 60 euros. 

Tenho consciência que a casa vale esse valor, mas não deixa de ser um aumento tremendo. 

Não estava nos nossos planos sairmos daqui nos próximos anos, mas a vida é uma estada com muitos desvios e aqui estamos nós a tentar encontrar o caminho.

Põe-se as questões:

- Aceitar o que o senhorio quer, não tendo assim despesas com empresa de mudanças e despesas com documentos de alteração de morada?

- Embarcar na aventura da procura, sabendo que não vamos encontrar nenhuma com estas dimensões e que provavelmente teremos de nos desfazer de várias peças de mobiliário?

-Comprar casa passando provavelmente a pagar menos todos os meses, mas ficando com os encargos do IMI, Seguros de vida, seguro multiriscos, Spred, condomínio e todas as despesas com obras que possam aparecer?

Então eu não merecia viver a vinda do Miguel com tranquilidade e romantismo?

Eu sei que sim e por isso é que eu digo se isto aconteceu agora é porque algo de bom está à nossa espera. 

 

A vida é feita de etapas, escolhas e caminhos, certo?

Pois, por aqui uma nova etapa vai começar. O Miguel está de regresso a Portugal no inicio do mês.

As saudades tiveram um peso enorme na decisão.

Dos quase 3 anos o balanço é muito positivo. Parte dos nossos objectivos foram cumpridos.

Da minha parte ficarão memorias fantásticas e aventuras inesquecíveis. Foi uma agradável surpresa descobrir que o país que eu imaginava feio, velho, sujo e pobre e inseguro afinal não o era. Constatei que a ideia que eu tinha é a ideia da grande maioria das pessoas. Raramente a reacção das pessoas quando sabem que ele está em Marrocos não é "credo", ou " Que horror". Estão tão erradas. Não digo que não haja zonas que não sejam inseguras e menos limpas, mas não é uma constante.

Vou ter saudades do transito louco sem regras (não que não existam), do calor, da comida divinal deste restaurante ,das ruas estreitas como se fossem labirintos, das cores das especiarias, dos gatos de rua, dos mercados repletos de cor e das compras especialmente desta loja  

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Já aqui disse varias vezes que sou um desastre no que se refere a fazer doces. Acredito que os tais desastres me acontecem porque não tenho paciência para medidas, para bater isto e depois aquilo, para envolver em vez de bater. Portanto facilito ao máximo e depois sai porcaria. Já tinha decidido nunca mais fazer nenhum, mas depois de ver na TV  o programa de culinária com o chef Rudolph a fazer um receita fácil quis arriscar.

Fui comprar suspiros, morangos e natas.

Parti os suspiros para uma taça, bati as natas com 1 colher de açúcar, derreti na liquidificadora alguns morangos e cortei os restantes. Passe seguinte foi misturar os morangos derretidos com as natas, misturar aos suspiros, juntar os morangos cortados e mexer tudo.

Simples e delicioso.

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O ano passado andei para comprar um fato de banho, mas a acabei por não o fazer. Gosto de pechinchas e não encontrei nenhuma.

Este ano andei a espreitar o site do AliExpress e encontrei um que adorei e claro pechincha.

Escolhi este 

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Menos de 1 semana estava cá em casa. 

O tecido parece de boa qualidade, as cores são iguais às fotos e o tamanho está perfeito na parte de cima e a necessitar apenas de um pequeno aperto na zona das ancas.

Ainda falta muito para Junho?

 

 

Depois de ter falado com algumas pessoas e lido alguns comentários no blog acerca do e-mail sobre o Testamento Vital as quais me alertaram que poderia ser vírus ou qualquer coisa falsa fiquei a pensar se não tinha feito disparate ao abri-lo.

Vai dai ligo para o Ministério da Saúde. A senhora que me atendeu disse-me que pensava ser verdadeiro, mas o melhor seria ligar para a linha dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. Assim fiz.  

Posso ficar descansada pois é verdadeiro.

Estão a enviar para dar a conhecer que existe.

Quanto ao dito testamento vai ficar quietinho até ganhar tomates coragem para o preencher.

 

Não sei se é caso para preocupação, mas faz-me pensar ver tantas publicações PARVAS no Facebook com a suposta data da morte das pessoas e agora recebi um e-mail do Ministério da Saúde com a possibilidade de preencher o meu Testamento Vital.

Quererá dizer algo?

Também receberam?

É que isto é lixado, como já disse varias vezes a minha profissão fez-me olhar para a morte de outra forma. Já não penso que tudo é melhor do que morrer. Já não penso que antes um vegetal do que morrer. Mas deixar escrito que não quero que me liguem a nenhuma maquina para prolongarem a minha vida é difícil.

Sei lá se num determinado momento a maquina não poderá ser a minha salvação?

Oh porra que isto é difícil!

 

 

Não costumo desejar aos outros aquilo que não quero para mim, mas quando li esta barbaridade  confesso que desejei que as filhas do sr. Putin levassem umas valente tareia, sem partir nenhum ossinho. Sempre queria ver se gostava que o agressor apenas apanhasse 15 dias de prisão ou apenas pagasse uma multa.

Agora vou ali rezar umas Ave- Marias para aliviar o pecado do pensamento.

 

Ontem recebi um telefonema do banco  a informar que tinham lá o meu novo cartão multibanco. Segundo o senhor o carteiro não tinha dado com a morada e a carta tinha sido devolvida. Achei estranho uma vez que nesse mesmo dia tinha chegado a casa a do Miguel. Ora mais uma vez estava a ter problemas com os CTT. A nossa "relação" ia de mal a pior. Tinha lá ido há umas semanas levar a reclamação do presente desaparecido e iria lá voltar para reclamar da devolução do cartão.

Já com a carta na mão dirijo-me aos correios. Felizmente tinha imensa gente à minha frente. Sim, não me enganei quando disse "felizmente", é que assim deu tempo para olhar para a carta e ver que a morada estava incorrecta. Aquela era a morada da minha antiga casa.

Desta vez o carteiro não tinha tido culpa nenhuma. A culpa era do banco. Por algum erro deles quando mudei de casa à mais de 2 anos a actualização da morada não foi feita convenientemente. 

Voltei ao banco e o fulano não me soube explicar o porquê de ter ficado actualizada a morada do meu marido e não a minha.

Até me dá arrepios de imaginar a cena que poderia ter acontecido. Olha eu de carta não mão a fazer uma barracada e perguntarem-me se aquela era a minha morada. Cruzes credo a vergonha que eu iria passar!

 

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