Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

Da minha viagem de Marrocos para Portugal vivi duas situações que me vão ficar na memoria. Uma boa e outra ridícula, hilariante e até engraçada.

Desta vez éramos apenas 15 pessoas no avião e calhou-me ficar no banco da frente, mesmo ao lado da porta. Logo que me sentei analisei como abrir aquilo em caso de emergência, mas ainda agora acho que se tivesse tido o azar de necessitar não ia conseguir abrir aquilo. Os passageiros ainda estavam a entrar quando o piloto veio fora da cabine e eu digo-lhe "Até que enfim que vejo a cara do piloto. Pode ser que o meu medo de andar de avião desapareça".  "Medo? Então convido-a para nos fazer uma visita à cabine durante o voo." Euzinha estava a receber um convite? Nem queria acreditar. " A serio? Posso ir?"

  -Quando o voo estabilizar peça à assistente para a trazer que terei todo o gosto em recebe-la.

Por uma lado estava empolgada, mas por outro receosa. Se eu detestava olhar pela minúscula janela como ia conseguir olhar de frente num vidro muito maior?

A coisa estabilizou e lá fui eu. Confesso que me senti um bocadito importante com os olhares de admiração dos passageiros que estavam ao lado do meu banco.

Claro que já tinha visto em filmes como eram as cabines dos aviões, mas ver ao vivo a quantidade de manómetros e botões deixou-me de boca aberta. Mostrou-me quais os botões que indicavam quando havia problemas mecânicos. Quando lhe disse que o meu maior receio era andar em cima do mar, mostrou-me quantos quilómetros faltavam para viajarmos em terra. Faltavam cerca de 180 quilómetros para sobrevoarmos Faro.  Afinal olhando o vidro não via grande coisa, aliás ali até via menos, pois não estava assim tão perto para poder olhar para baixo. Foi uma experiência nova que me deixou bem mais tranquila. Ah, algo não menos importante e marcante, o co-piloto? Ai, santíssimo sacramento que o homem era um arraso! Cerca dos seus 30 e poucos anos, barba (que adoro) e com um sorriso misterioso.

Chegada a terra sã e salva e com pressa de sair do aeroporto para apanhar o autocarro que me levasse à minha cidade sou a primeira a chegar ao local onde se mostra o passaporte. Nenhum guichet estava aberto e tive de passar no local onde diz "passaportes electrónicos". Não me agradou nem um bocadinho. Prefiro mostra-lo à policia do que mostrar à maquina, pois costumo ter alguma dificuldade na leitura do passaporte e claro que não foi excepção. Primeira tentativa e nada, a porta não abriu. Mudo de sitio e mais uma vez a maquineta não me obedeceu. Terceira tentativa e a porta abriu. Nesta altura as 14 pessoas já tinham todas passado e eu encontrava-me no meio de 2 portas e à frente da câmara. Nada, nadita daquilo funcionar. Nada me admira que foi devido à minha cara de enfadada que a câmara não me reconhecia e como tal não abria a porta. Não sei precisar quanto tempo passou, mas creio que uns 2, 3 minutos quando veio um policia ter comigo a rir. Eu dizia-lhe "parece que vou ter de ficar aqui"  e dizia "não se preocupe que eu trago-lhe jantar". Tentou passar o passaporte e novamente a porta focou imóvel, passou sinal à colega que estava no guichet e ela tentava abrir através do computador e nada. Já riamos os 3. Ele ora ia ter com a colega ora vinha ter comigo até que trouxe umas chaves e diz-me "vamos lá ver se é agora que conseguimos tira-la dai". Felizmente a coisa resultou e passado alguns minutos estava livre para ir buscar a mala. Só para terem a ideia que que realmente passou bastante tempo quando cheguei apenas minha mala andava no tapete e nem sinal dos outros passageiros.

Só a mim!

 

 

 

 

 

 

Penso que a grande maioria dos que aqui passam sabem que trabalho com idosos e sabem também que a grande maioria dos dias adoro a minha profissão e outros...Deus me ajude a aguentar.

Como em todas as profissões há dias terríveis. Aqueles dias em que sei que tenho certas tarefas e não as consigo cumprir, sim porque lidar com pessoas idosas o ritmo não é igual todos os dias. Depois há os dias em que lidar com as famílias é mais difícil do que lidar com o idoso. Nos dias em que os imprevistos acontecem (quase todos os dias) a grande maioria das vezes tornam o turno mais cansativo e desanimador. Depois temos os dias em há mortes. Poderia dizer que esses são os piores, mas nem sempre o são. Há uns anos, antes de tirar o curso de Geriatria afirmava que nada seria pior que a morte, mas depois vários anos a trabalhar nesta profissão já não penso assim. Não acredito que estar agarrado a uma cama, sem se poder mexer, falar  ou expressar-se de alguma forma e ainda apercebermo-nos que a pessoa sofre seja preferível do que morrer.

Esta noite morreu-me uma utente. É triste é certo, mas acredito que tenha sido melhor assim. O sofrimento era grande e nada mais havia a fazer.

Voltando ao meu curso, sempre que falávamos da morte dizia que não iria saber lidar com ela, que iria fugir e que jamais iria conseguir fazer a higiene  ou vestir uma pessoa morta. Pois, 8 anos após aqui estou eu a falar da morte e de todo o processo que a envolve com  a maior naturalidade. Tornei-me fria? Não, apenas aprendi a lidar com algo tão natural como a morte.

Paz à sua alma.

 

Ontem aqui em Marrocos foi feriado, dia da Independência, mas o Miguel optou por ir trabalhar para poder tirar o dia de sexta e termos um fim de semana maior. 

De todas as vezes que visitei o país senti-me segura, mesmo quando saí sozinha por isso todos os dias em que o Miguel está trabalhar eu tenho aproveitado para passear.

Da janela do apartamento vi a grande movimentação junto ao estádio e resolvi que era para lá que iria. Sabia que eram doidos por futebol, a grande maioria das vezes havia desacatos, mas como tinha ouvido dizer que o Rei iria lá estar achei que não seria arriscado. Roupa discreta, calçado confortável e maquina fotográfica na mão lá fui eu a caminhar durante alguns quilómetros. Com o céu azul, sol, muitos espaços verdes bem cuidados o passeio era agradável. Durante as minhas estadias nunca me apercebi que algum homem se tenha metido comigo ou feito algum comentário, mas ao longo daquele passeio apercebi-me de alguns. Até chegar ao estádio e apesar de caminhar lado a lado com centenas de homens não me senti insegura e não era alguns comentários que me iam fazer voltar para trás. Ainda assim mentalizei-me se houvesse algum problema tinha sempre a policia para me proteger. De poucos em poucos metros havia policia portanto estava safa. Não foi preciso recorrer a eles e não sei se o conseguia fazer quando passei junto às roulotes de comida e fiquei rodeada de homens. Nesta altura fiquei um pouco receosa, ainda mais achava que era a única mulher por aquelas bandas. Mais tarde vi apenas uma dúzia delas. A única explicação que encontro é que as mulheres não gostem de futebol, uma vez que aqui elas têm os mesmos direitos que os homens (claro que haverá excepções, tal como em Portugal). Quando me vi menos rodeadas de homens tirei algumas fotos ao estádio, às claques e a algumas motoretas com nomes engraçados (Ronaldomotorcycle). Adoro tirar fotos, mas há algumas regras que impus a mim mesma.  Não tiro fotos quando estão a rezar e olhem que por vezes são às dezenas por aqueles relvados enormes e nos sítios mais estranhos, não tiro fotos às mulheres com burka, nem à policia. 

Adoraria ter ido ao futebol, mas achei que poderia ser um risco demasiado grande. Os atentados em Paris tão recentes deixaram-me insegura no meio de muita gente. À partida e sendo verdade que o rei estaria no estádio não haveria problema, pois os marroquinos adoram-no, mas decidi que estava na hora de regressar a casa.

Ouvi algumas buzinadelas, algumas palavras que não entendi, alguns sorrisos, mas o percurso foi tranquilo sem problemas. Bem...quase.

O transito é uma loucura especialmente nas rotundas e aproveitei para descansar um pouco numa perto de casa. Sentada num dos muros, maquina fotográfica preparada vejo um camião com varias pessoas penduradas na porta traseira, coisa habitual, diga-se. Tirei algumas fotos e quando as pessoas saltaram para o chão, porque segundo me pareceu o camião não ia para onde eles queriam  decidi gravar as varias tentativas de saltarem para outro. Não estava muito perto e só me apercebi que era miúdos quando atravessaram a estada e encaminharam-se mais perto da zona onde eu estava. Foi nessa altura que vi que um deles tinha  cara tapada com uma mascara usado pelo grupo anonymous e foi nessa altura que ele me viu. Disfarcei o melhor que podia que estava  tirar fotos a vários sítios quando o vejo a barafustar junto a mim, não só ele mas o grupo todo. Vi-me rodeada de 7 fedelhos, um deles furioso que continuava aos berros e eu apesar de não perceber nada e estar assustada faço-lhe o gesto a perguntar o que se passava. Confesso que achei que estava tramada, que me tinha metido em sarilhos e que ou ficaria sem a minha querida maquina ou levava um enxugo de porrada. Embora me tenha mantido firme e não ter mostrado medo o que é certo é que estava em pânico e a tentar pensar como sair daquela situação. Tinha visto um segurança de um dos estabelecimentos bem perto e não mexeu uma palha para me ajudar, as varias pessoas que ali estavam idem aspas aspas...

Finalmente apareceu um senhor já com alguma idade. Não sei o que falaram,  imagino que tenha dito para me deixar em paz, mas percebi que o outro fedelho de mascara continuava a dizer que eu tinha tirado fotos. Ao fim de alguns minutos um do grupo faz um gesto a pedir desculpa e o outro segue o seu exemplo. Foram embora e eu também, mas antes agradeci varias vezes ao meu salvador.

A caminho de casa lembrei-me desta situação caricata . Até à data tenho tido sempre alguém que me safa.

Seja lá como for daqui a nada vou dar mais uma voltinha e seja o que Deus quiser. 

Ah continuo a gostar desta cidade e mudaria para cá sem hesitar.

 

Em 25 anos não me recordo de alguma vez termos estado separadas no dia do teu aniversario, como este ano. São muitos os quilómetros que nos separam, mas acredito que o amor que nos une é muito maior. 

Sabes, se eu pudesse pedir apenas um desejo pediria que a felicidade fizesse SEMPRE parte da tua vida.

Muitos parabéns, minha filha.

 

 

                                                     

Foto retirada daqui

Como alguns sabem estou por Marrocos. Cheguei sexta feira, a viagem correu muito bem, tão bem que consegui ler quase todo o livro " A minha história com Bob". Adorei o livro. Estava a precisar de uma história "leve" (sim, as lágrimas quiseram saltar algumas vezes). Ainda acerca da viagem e devido à queda recente do avião russo dei por mim, ainda no aeroporto a pensar se não andaria nenhum louco por ali à espera de explodir o aeroporto ou o avião? Uns dias antes conversava com o Miguel " e se acontece o mesmo que aconteceu ao avião que explodiu?". Como sempre arranjou uma resposta que me tranquilizou "Achas que iam dar-se ao trabalho de colocar uma bomba num avião que leva apenas umas 50 pessoas?".

Não que não fosse possível, mas quis acreditar que tinha razão e felizmente teve.

Sempre que viajo tenho o habito, mesmo tentando evitar, de olhar para os passageiros que entram no avião. Como se costuma dizer "quem vê caras não vê corações", mas olhando para as caras e não vendo nenhuma que me faça desconfiar vou mais tranquila (eu sei que é estupidez, mas o pensamento é mais forte que eu). Desta vez foi muito fácil e rápido fazer essa observação, pois éramos apenas 9 pessoas. Sim, apenas 9. Tantas como alguns táxis levam.

Ainda no aeroporto verifiquei que a segurança estava mais apertada. Desta vez com um aparelho verificaram as alças da minha mala de mão, o interior, assim como a minha cintura.

Já em Marrocos, no sábado (ontem) pela manhã abro o PC e leio as noticias. Quando li o que tinha acontecido em Paris tive dificuldade em acreditar no que estava a ler. Infelizmente noticias destas têm sido constantes e não deveria ser mais chocante esta noticia do que aqueles atentados no Iraque, na Síria ou noutro país qualquer, mas o que é certo é que me deixou ainda mais assustada. O facto de ser aqui tão perto, de ter familiares por lá e de estar a pensar dar uma escapadinha naquela cidade brevemente deixou-me ainda mais arrepiada e assustada.

Durante o nosso passeio pela cidade o Miguel decidiu levar-me a um Souk (mercado) que eu ainda não conhecia. No meio daquele aglomerado de gente veio-me o pensamento de alguns atentados nos mercados. Felizmente esse pensamento passou rapidamente e não interferiu no passeio, mas cada vez mais pensamentos destes me ocorrem.

 Hoje combinamos ir passear  a Casbah de Tânger ou seja ao castelo. Já conheço um pouco, pois na penúltima vinda a este país tive a sorte de ter como guia uma marroquina que me mostrou a beleza deste sitio. Agora queremos descobri-la nós os dois. Se me perguntarem se vou tranquila tenho de admitir que um ou dois pensamentos parvos me assolam, mas não vou deixar que isto me estrague o dia. Como diz a minha mãe "Seja o que Deus quiser"

 

O meu pouco mais de metro e meio, o meu corpo franzino (já foi bem mais) e a sorte de ter um rosto sem rugas faz com que pareça mais nova do que na realidade sou. O que faz com que por vezes me tratem como uma miúda. Detesto quando isso acontece, não gosto que se dirijam a mim e me tratem por tu (depende das situações, claro) e também não gosto que estranhos  gozem brinquem comigo sem me conhecerem de lado nenhum.

Hoje o dia não estava correr nada bem (vem sendo um habito, ultimamente), pois tive de ir colocar o meu carro na oficina e cheira-me que esteja a morrer ou então vai ressuscitar, mas à conta de um pipa de massa. Estava cansada, com dor de estômago, com uma azia que quase me matava e ainda tinha de preparar a mala para amanhã ir para Marrocos por isso decido apanhar o autocarro para não ter de ir a pé. Devo referir que muito, mas muito raramente os utilizo, ou seja não sei os trajectos que cada um faz.  Quando vi o autocarro fiz sinal para parar entrei e a conversa que se seguiu foi a seguinte:

Eu -Boa tarde.

Engraçadinho- Boa tarde vai para onde?

Antes de eu dizer para onde fecha a porta e arranca.

Eu- Quero ir para a rodoviária.

Engraçadinho- Primeiro vamos ter de ir a S. Pedro buscar umas pessoas, não se importa pois não?

Ai importava importava, não ia fazer 22 quilómetros quando estava a fazer conta de fazer apenas 2. 

Eu- S. Pedro?  Se faz favor pare para eu sair...

Engraçadinho- Não posso parar sem ser nas paragens e agora só em S. Pedro.

Ele com um ar sério, as 2 velhotas que iam no autocarro sem nada dizerem e eu a tentar processar aquela situação ridícula.

 Eu- O Sr. tem de parar, pois só me disse que não ia parar a rodoviária depois de fechar a porta e começar a andar.

Engraçadinho- Estás com pressa? Vais trabalhar?

Eu- Não, não vou trabalhar, mas tenho compromissos...

Depois de me ver com cara de poucos amigos diz "Olha, olha acreditou no que eu disse!"

Naquela altura estava capaz de o esganar, mas quem pensava que era aquele tipo para me falar daquela maneira? Esteve a gozar comigo o tempo todo?

As velhotas diziam "coitada estava toda aflita."

Engraçadinho- E não achou graça nenhuma, a rapariga.

Eu- Sabe nem todos os momentos são bons para brincar muito menos quando não se conhece as pessoas.

Engraçadinho- Pronto, pronto queres vir beber um café?

Queres beber um café? Aquele idiota continuava a tratar-me por tu. Tive vontade de lhe responder " Vá andado e peça 3 cafezinhos, um para si, outro para mim e outro para o meu marido.  Antes de lhe virar as costas atirei-lhe um olhar fuzilante.

Será que tive motivo para me irritar ou exagerei e devia brincado com a situação?

 

 

 

 

 

Se por um lado tenho andado chorona, irritada, sem paciência, por outro sinto-me feliz por ir ter com o meu homem. Com tudo o que me tem acontecido nos últimos tempos preciso mesmo do meu porto seguro para recarregar baterias.

Hoje foi dia de algumas compras umas para ficarem cá (já que a filhota fica) e outras para levar além fronteiras. O Miguel pediu-me para lhe levar um livro, pois o anterior está a terminar. Escolhi levar-lhe este

20151110_190651.jpg

 Já lemos vários do José Rodrigues dos santos e nenhum desiludiu, portanto acredito que este seja uma boa escolha.

Depois não resisti a trazer um livro que me perseguia já à algum tempo, este

20151110_190702.jpg

 Será este um livro adequado a quem tem andado muito chorona?

 

 

 

 

 

Hoje a minha filha "obrigou-me" a ir com ela ao shopping e aproveitei para imprimir umas fotos.  Desde que meti na cabeça que queria fazer um álbum das nossas viagens e escapadinhas que tenho mandado imprimir algumas fotos. Das 2 vezes que o fiz foi num fotografo aqui na minha cidade e diga-se a coisa não ficou barata. Da primeira vez não sabia o preço e antes de sair de casa coloquei na pen 60 fotos que me ficaram a 0,19 cêntimos cada. Na altura o fotografo informou-me que acima de 100 o preço descia para 0.15 cêntimos, mas o entusiasmo era muito e queria as fotos naquela altura e acabei por as mandar fazer. Uns dias mais tarde mandei imprimir mais 160 fotos, apesar de saber que no shopping na loja Worten era mais barato. Não me apetecia fazer 22 quilómetros para poupar cerca de 5 euros (não que não valesse a pena), mas hoje como não ia de propósito acabei por levar na pen 150 fotos.

Dirigi-me a uma funcionaria que me indicou onde estavam as maquinas para eu as imprimir. Fiquei hesitante, pois no fotografo é só entregar a pen e passado meia horita passar lá e leva-las e ali era eu a fazer aquilo? Hum, acreditava que a coisa não ia correr muito bem. A minha filha como não estava minimamente interessada em apanhar seca disse logo "Oh mãe é melhor ires ao fotografo". Mas eu como até sou teimosa achei que deveria tentar.

Olhei para a maquineta e achei que era melhor pedir ajuda. Encontrei um rapazinho simpático  e digo-lhe "queria imprimir umas fotos, mas não percebo nada daquilo" " Vou ajuda-la e vai ver que é fácil."

Estava a explicar-me como devia fazer para enquadrar a foto para não vir com cabeças cortadas quando através do intercomunicador uma voz feminina diz (vou dar-lhe um nome) "Gonçalo vai a zona X." Ele respondeu que estava a atender uma cliente e ela volta a dizer-lhe " É para ires já se não a venda já era". Ele voltou a dizer que iria logo que acabasse de me atender e ela diz-lhe " Eu disse já." A sorrir diz-me que ela estava stressada e digo-lhe "vá, vá lá não irrite a stressada que eu cá me arranjo."

Levei tempo, muito tempo é certo, fiz varias tentativas e tive de ouvir a minha filha "bufar" umas 500 vezes , mas consegui imprimir tudinho. E devo dizer que apenas deixei 2 cabeças cortadas.

Ao "Gonçalo" o meu muito obrigado pela ajuda, à sua chefe apenas lhe digo "ranhosa."

A Desarrumada e a Marcia desafiaram-me para responder a um desafio nada fácil. Nunca se deve dizer nunca, pois não?

Tenho algumas experiencias de quando digo "nunca" a coisa sai-me ao contrario, mas não sou mulher de virar as costas a um desafio ainda mais quando o titulo é " 10 coisas que nunca farei na puta da vida enquanto estiver no meu perfeito juízo"

1- Jamais vou beber vinagre.

2- Nunca vou sair à rua nua.

3- Nunca vou andar de avião sem sentir medo.

4- Nunca serei alguém eternamente satisfeita.

5- Nunca irei a uma tourada, nem que seja oferecida.

6- Nunca vou deixar de fazer o que quero apenas para os outros não falarem.

7- Nunca irei ter paciência para gente maldosa.

8- Nunca irei cantar em publico.

9- Nunca vou deixar de ter medo do dentista.

10. Nunca irei cumprir todas as regras dos desafios.

Ora deveria nomear 10 blogs para fazerem o desafio, mas tal como disse no ponto 10...nunca cumpro as regras.

 

Sobre os dias de ausência uns foram passados a trabalhar e outros enroscadinha no sofá a colocar as ideias no lugar.

Nestes dias houve conversas difíceis, desabafos, muito choro e muitas promessas que as coisas iam voltar a ser como sempre foram. Nos últimos dois dias vi sinais para acreditar que assim vai ser.