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Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

Marrocos e o destino

A ida do maridão para Marrocos trouxe muitos imprevistos, peripécias, aventura e muitas saudades. É aqui que irei tentar "expulsar" os medos, as tristezas, as alegrias e as saudades.

A meio das minhas férias o Miguel deu um mau jeito nas costa e aqui devo esclarecer que foi no trabalho, não vão as mentes perversas pensar que foi noutra actividade que não a laboral. Resultado, ficámos o resto da semana em casa.

Aquilo que ele achou que passaria no dia seguinte, levou-o ao medico, a tomar medicação forte e a muito descanso.

No dia da minha partida e como ele já se podia movimentar sem muitas dores fomos até à minha loja preferida, que felizmente ou infelizmente (depende do ponto de vista) fica a 5 minutos de casa. Aquela loja poderá ser a minha desgraça.  As coisas não são caras e cada peça é uma tentação.

É esta a loja que me poderá arruinar, um dia.

 

Desta vez apenas trouxe duas peçitas (pelo Miguel eu traria muitas mais, mas aqui a menina fez um esforço e controlou-se)

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Nayara e eu tínhamos chegado ao topo. Não tinha sido fácil a subida, mas a vista era deslumbrante e deixou-me se palavras. Conseguia alcançar o Estreito de Gibraltar e algo que me deixava confusa.  Via várias  pequenas mesas forradas com lindos azulejos em vários patamares, pela montanha abaixo e rodeadas de arvores e plantas. Poderia dizer que cada patamar era uma varanda. Via também vários telheiros em que o telhado era de zinco, repletos de gente...homens e mulheres à mesa e sentados em cadeiras de plástico. Que lugar seria aquele?

Pergunto-lhe no meu português com mistura de espanhol "Qué és esto?"

-Hafa Café.

Explicou-me que ali iam escritores, músicos e actores famosos e que era um dos lugares típicos de Tanger.

 

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Nada melhor que beber um típico chá de menta para nos aquecer. Não me recordo de alguma vez ter andado tantas horas à chuva, mas também não me recordo de ter visto algum local assim tão especial e romântico.

Anseio por lá voltar, mas com o sol a acompanhar, assim como a companhia do maridão.

Já em casa e depois de um banho quente, pijama vestido dedico-me à pesquisa daquele local.

Observo as fotos de outros viajantes e prometo a mim mesma que também as tirarei, um dia.

 

https://www.google.pt/search?q=hafa+cafe&biw=1366&bih=673&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=EFoZVbyYAcnZsASbqYCQDA&ved=0CB4QsAQ

http://www.minube.pt/sitio-preferido/hafa-cafe-a6359

 

 

 

 

Tinha chegado a Tanger há 3 dias e pouco e o sol tinha estado presente, mas na terça feira acordei com chuva. Não era forte, mas ainda assim era chuva capaz de me fazer desistir do passeio que tinha combinado, dar nessa tarde.

Tinha combinado com a Nayara, uma marroquina mulher de um português que já vivia há uns anos naquele país, que nessa tarde me iria levar a conhecer a parte antiga. Conseguimos comunicar sem grandes problemas, pois fala francês e espanhol.

À hora combinada lá estava ela em minha casa e quando me pergunta "bamonos"(favor fazem entoação de espanhol) ainda hesitei, mas depois pensei "não posso perder esta oportunidade". Quem melhor do que uma marroquina para me mostrar a cidade? O Miguel estava a trabalhar e apesar de lá estar quase há uma ano não conhecia essa parte mais antiga.

Fomos sem chapéu de chuva, não queria nada a ocupar-me as mãos para poder tirar fotos, ainda que a chuva caísse.

A primeira aventura foi atravessar a grande avenida. Certo que não era hora de ponta e o transito não anda em grandes velocidades, mas o transito caótico e desgovernado  estava à minha frente. 3 faixas de cada lado, apenas divididas por duplo continuo. Ainda tentei ir até à passadeira, mas ela diz-me "non, non passamos aqui". Aqui??? Perguntei eu aflita. Pega-me no braço atravessamos as 3 faixas e leva-me até ao duplo continuo, esperando que o proximo carro abrandasse. Acho que fechei os olhos tal era o medo que algum carro me "passasse a ferro". Mais um puxão no braço e estava do outro lado. A coisa não tinha corrido mal.

A seguir começava outra aventura. Um táxi, precisávamos de táxi. Não que fosse difícil arranjar, pois lá são às centenas, mas arranjar vazio e com  aspecto de não nos deixar a pé era coisa difícil.

Há dois tipos de táxi, os azuis que pode apenas levar a pessoa que o manda parar ou levar outras pessoas para outro destino, mas que têm contadores em que cada um paga o que anda e os cremes que vão apanhando as pessoas pelo caminho e todas pagam a mesma quantia. Estes ultimos são Mercedes normalíssimos, bem o melhor será dizer velhos que levam 7 pessoas. 4 atrás(bem apertadinhos e 3 à frente. Cintos de segurança? Muito difícil encontra-los.

Voltando ao passeio, arranjamos um táxi onde entrei eu e a Nayara. Depois de arrancarmos paramos mais 4 vezes para entrarem os restante ocupantes. É chato irmos com pessoas que não conhecemos, mas a quantia que pagamos é tão pouca que não podemos reclamar. Cerca de 10 quilómetros pagámos 14 Dirham, cerca de 1, 20 €.A condução do taxista? Deixou-me com os nervos em franja. Nas rotundas achei que iríamos ter acidente. Metia-se de qualquer maneira e por varias vezes via os carros com prioridade a pararem bem perto do táxi onde eu ia. Devo esclarecer que este taxista é exactamente igual a todos os condutores que aqui conduzem. O Miguel costuma dizer "conduzir em Portugal é para crianças".

Chegadas ao centro da cidade e respirando de alivio damos inicio ao nosso passei que durou 3 horas, à chuva.

Encontrei um labirinto de ruas estreitas, a grande maioria a subir e em que cabiam pouco mais de 2 pessoas, lojas e mais lojas típicas, vistas maravilhosas....

Confesso que por varias vezes lhe perguntei "És séguro?", ao qual respondia "sim, sim, no problema". Tive algum receio e jamais me meteria naquelas ruelas sem ser acompanhada por alguém que as conhecesse. Por diversas vezes pensei " se alguém me agarra bem posso espernear ou gritar que não tenho salvação possível". Levou-me ao topo da muralha em que as ruas eram feitas de degraus, em que as casas estavam tão perto uma das outras que a vizinha chegava à janela da frente. O objectivo era chegar a um café dos mais típicos da zona, mesmo no topo. Não foi fácil ali chegar, o cansaço era muito, mas valeu cada gota de suor.

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Táxi sem cinto de segurança

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Uma das muitas ruas onde cabe pouco mais de 2 pessoas

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Uma das muitas ruas com inclinação acentuada e com imensos degraus

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Uma das vistas magnificas e o inicio de mais uma grande subida

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Umas das muitas lojas repletas de cor e cheiro intenso a especiarias

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No topo (daqui falarei no próximo post)

 

 

 

 

 

 

 

Depois da minha chegada a Tanger organizei mentalmente o que queria fazer durante a semana, já que o Miguel iria trabalhar. A casa estava arrumadinha, mas as mãozinhas de uma mulher ainda poderiam deixar as coisas mais organizadas. Escolhi a segunda feira para fazer a tal organização e fazer algumas compras.O Centro comercial fica a 5 minutos a pé e apesar de nunca ter saído sozinha, iria arriscar. Confesso que estava um pouquito ansiosa, não sabia se teria de falar alguma coisa ou se algum homem se iria meter comigo, apesar do Miguel me tranquilizar.

Entrei numa das lojas de bijuteria que já conhecia e comprei uns brincos para a filhota. Desenrrasquei-me com algumas palavras em francês e a coisa correu bem. Na parte de alimentação foi engraçado, fiz o gesto ao peixeiro que queria 2 robalos e deu-se inicio à conversa numa mistura de francês, espanhol e português. Logo que soube que eu era portuguesa o tema futebol e Cristiano Ronaldo veio à baila. A coisa correu muito bem e sai de lá com todas as compras que queria.

Ir às compras nas grandes superfícies em Tanger ou em Portugal é muito semelhante, quando chega a hora de pagar. Tal como cá convém comprar marcas brancas para não se gastar muito. Ainda assim há alguns produtos de marca que conseguem ser mais baratos do que cá.  

Pergunto-me como conseguem a grande maioria dos marroquinos sobreviver com um ordenado de 250 € (ordenado mínimo)?

 Quanto à disposição dos produtos nas prateleiras, as únicas diferenças que notei foi na quantidade infindáveis de farinhas, nos bolos com aspecto (e sabor) delicioso e os montes de farinha, arroz e especiarias em avulso. As cores são lindas, mas os cheiros(bastante intenso) incomoda-me um bocado.

Desta minha saída trouxe estas fotos para recordação

 

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Há uns dias passei pelo blog da Rita http://coisasdodia.blogs.sapo.pt  e fiquei a saber que o coral é uma das cores que se vai usar. Ora aqui a menina num dos passeios por Tanger comprou um vestido precisamente nesse tom.

Confesso que não sou muito de usar vestidos e normalmente apenas nas ferias o faço. E foi com esse argumento (férias) que o Miguel me influenciou a compra-lo. A escolha não foi fácil, pois haviam imensos o que é certo que acabei por escolher algo não muito "certinho", mas eu sou uma pessoa que não gosto de coisas muito normais.

Ora aqui está o vestido à Apple (deveriam pagar-me para fazer publicidade).

M. golimix  aqui está!

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Vestido cerca de 22 €

 

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Prendinhas oferecidas por amigas

 

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Capa de telemovel que o madidão ofereceu e telemovel incluido

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De regresso a Tanger optamos por vir por auto-estrada e aqui começam as situações caricatas.

Foram muitos os animais que vimos nos terrenos ao lado da auto-estrada, aqui nada de anormal seria se esses animais estivessem a pastar do lado de dentro da rede que serve para proteger o seu acesso, mas encontravam-se do lado de fora. Poderia dizer que algum deles tinha escapado, mas a quantidade era demasiada e em vários locais para ser esse o motivo.

Em Portugal é proibido os peões andarem na auto-estrada, pois aqui também poderá ser proibido, mas a verdade é que vimos imensas pessoas a caminhar.

De referir que as auto-estradas são muito boas e em nada ficam a trás das nossas.

Já fora desta via e quase a chegar a casa somos desviados pela policia devido a obras. A viagem foi feita junto à praia, o que fez com o transito fosse caótico.

A dada altura começo a ver a fila em que o Miguel estava a transformar-se em 3. Isto em estradas em mau estado, nada largas e com apenas uma faixa. Os carros que vinham de frente? Esses tinham de parar e desviarem-se se não queria bater. Eu ia tirando fotos à vista magnifica e aos inúmeros piqueniques que se viam juntos às vacas e ovelhas. Num desses momentos vejo um carro do lado direito e bem juntinho ao nosso. Estava a tentar ultrapassar-nos pela direita, como não conseguiu apitou varias vezes e num ápice ultrapassa-nos, desta vez pela esquerda, mas sem grande espaço para o fazer uma vez que vinham carros de frente.

Confesso que nunca ouvi tantos apitos como aqui em Marrocos.

Quando o transito ia a um bom ritmos vejo várias vacas a andar na estrada, um cavalo a correr feito louco (demasiado rápido para conseguir tirar foto), carros a pararem para se cumprimentarem e pessoas, muitas pessoas a atravessarem aquela grande avenida (certo que se não se aventurassem acabavam por passar ali o dia todo à espera).

Como se não bastasse de tanta loucura vejo algo que aqui daria carta fora. Já numa das avenidas principais com 3 faixas de cada lado separadas com traço continuo vejo uma motoreta com atrelado a fazer parar todo o transito para fazer inversão de marcha e passar as 6 faixas.

Confesso que estava ansiosa para chegar a casa, pois este transito e estas conduções deixam-me à beira de um ataque de nervos.

Apesar de toda esta loucura, apenas vimos um acidente, uma pequena batida que deu lugar a braços no ar e alguma discussão (imagino que com alguns palavrões).

 

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Tenho pena de não ter fotos de todas as situações que descrevo, mas umas vezes aconteciam tão rápido que a minha maquina fotográfica não conseguia alcançar e outras era tão surreais que eu ficava de boca aberta a olhar.

 

 

 

 

 

 

 

  

Quisemos aproveitar o Domingo para o Miguel me levar a conhecer algumas cidades. Saímos cedo rumo a Castillejos. Para lá chegar procuremos cerca de 42 km, quase sempre a subir montanhas e mais montanhas, mas com uma paisagem linda. Pena não ter conseguido tirar fotos de uma das montanhas mais alta e mais bela. Infelizmente  as nuvens tapavam-na.

Chegados à cidade, fomos estacionar. Coisa não muito fácil, mas lá vimos um "Zit Zit" e fomos estacionar. Imagino que estejam a perguntar o que é um "Zit Zit"?  Muito fácil, é aquilo que o Miguel chama aos arrumadores de carros, pois é o que eles próprios dizem quando nos estão a ajudar nas manobras. Deve corresponder ao "venha, venha" Por todo lado os há e é um habito dar uma moedinha (coisa que aqui a "Je" em Portugal não tem o habito de fazer. Este "Zit Zit, vendo o carro tão sujo perguntou se não o queria lavado. Com 3 Dirham (cerca de 30 cêntimos ficou a brilhar).

Lavar o carro por dentro e por fora, numa bomba custa apenas 30 Dirham (cerca de 2.70€ ). E segundo o Miguel fica impecável.

Voltando à cidade, tem uma avenida enorme muito bem cuidada (como todas as que conheci), que separa as lojas da praia, um mercado com centenas e centenas de vendedores e um labirinto de centenas de lojas (Souk) capaz de nos fazerem perder o rumo. Falo em pequenas lojas que se situam muitas delas por baixo de prédios que se ligam entre sim.

Antes do almoço e para abrir o apetite fomos a uma pastelaria te tinha uns bolos deliciosos. Ali os preços são idênticos aos de Portugal, comparando a qualidade e o aspecto. Um café 13 Dirham (1, 20€), e cada bolo 16 Dirham ( 1,45 €)

Acabámos por almoçar uma bela fritada de peixe, por 190 Dirham ( cerca de 17€ )    .

Seguimos até Tetouan que fica a 31 km de Castillejos. Esta é a cidade onde se vai realizar o casamento, que muito dificilmente iremos. Adoraria ir, é certo, mas o facto de ser às 22 horas, termos de fazer vários quilómetros por montanhas e ter de regressar para Portugal no dia seguinte faz-nos hesitar. Veremos.

Esta cidade é considerada uma das mais limpas de Marrocos e realmente assim me pareceu. Infelizmente as lojas estavam fechadas. Acredito que deva ao horário já que eram pouco mais de 15.30 h.

De regresso paramos na Marina Smir, para beber um delicioso sumo  por 23 Dirham (cerca de 2 € ). Aquela zona fez-me lembrar a Marina de Vila Moura, com os seus bares e belos iates.

De regresso a casa vi coisas que achei impossíveis alguma vez ver, mas isto ficará para um próximo post.

 

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Montanhas e mais montanhas

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Chegada a Castillejos

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Passeio marítimo de Castillejos

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Rega manual de vários quilómetros de relva

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Pastelaria Troya em Castillejos

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Mercado

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 Mesquita em Castillejos

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Almoço delicioso

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Avenida de Tetouan

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Café em Marina Smir

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Marina Smir

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois da chegada a Marrocos com uma viagem que embora não me possa queixar muito, teve alguma turbulência abanões, depois de um fim de semana com um jantar feito por mim para amigos, um passeio para conhecer Castillejos (cidade marroquina situada entre Tanger e Tetouan ), conhecer Marina Smir, passar por Tetouan, regressar a casa com episódios impensáveis em Portugal (acho eu), eis que me encontro refastelada no sofá a escrever este post.

Contarei mais tarde estes episódios caricatos e colocarei fotos.

Ah, apesar do cansaço estou a adorar a minha estadia.

 Hoje, fui desafiada, por alguém alheio à blogosfera, a dedicar algumas palavras à BB, autora do blog BataeBatom , no dia do seu aniversario. Este é um pequeno mimo com o qual quero presentear e parabenizar esta tão especial cidadã da blogosfera, merecedora dos mesmos amor e alegria que a definem e caracterizam.

Que poderei dizer ti?

Bom, adoro o nome do blog, pois também uso bata e batom, apesar de não ter a mesma profissão. Adorei descobrir que tens uma banda musical e que por vezes tocam em locais não muito longe de mim. Acredito que mais cedo ou mais tarde nos vamos conhecer pessoalmente.

Ah, e claro gosto de visitar o teu estaminé porque a leitura é simples e de leitura fácil, como gosto que a vida seja.

Desejo-te um dia em grande, cheinho de coisas boas e rodeado de quem gostas.

Beijoca

 

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O meu pouco mais de metro e meio e a minha magreza sempre fizeram com as pessoas me visse como A Miúda .  Durante anos detestei parecer mais nova e quando fui Mamã a coisa piorou. Nem ter sido  a mãe da princesa  fazia com que as pessoas me vissem como uma adulta. Acreditem que muitas vezes se as palavras que pairavam na minha cabeça saíssem certamente me iriam colocar  Pimenta na Língua  . Agora não me importo de parecer mais nova, mas maisvaleumaboaquarentona  do que parecer uma menina.     

Os anos passaram, a vida mudou e fez-me mais forte, mais feliz. Pode dizer-se que  Sou Toda Amor  .

Quem por aqui passa sabe que o meu velho carrito por vezes recusa-se a andar e nessas alturas sinto saudades de ser araparigadoautocarro .

 Existe um Olhar para o passado, do qual não foi nice  , mas serve para aprender e dar valor aos   pequenosencantos  que a vida me trouxe.

O maridão ensinou-me que não há que ter medo do  voosemdestino, nem do   oceanosemfundo , apesar do medo de voar e de nadar.

Gosto da minha profissão e de usar BataeBatom , apenas não gosto de trabalhar com algumas  trocatintas  .

Caramba, não pensei que os  Desafio para bloggers do SAPO! fossem tão dificeis. Tantas amigas que gostaria de aqui destacar e não consigo arranjar uma frase que faça sentido. Desculpem Magda L Pais ,  Maria (So_risoIncógnito) ,Claudia , golimix , Sofia Margarida , Xana Ribeiro ,  Alexandra , m-M , blogdocaixote  e muitas mais.

 

 

Este post tinha sido publicado, há uns dias e quando o reli achei que deveria colocar pelo menos mais um nome, pois essa mesma pessoa também tinha incluído o meu no desafio. Infelizmente em vez de o publicar apaguei-o. Não queria acreditar que não estava guardado nos rascunhos. A única esperança era que o pedro http://blogs.blogs.sapo.pt  me salvasse. Infelizmente tive a noticia que não havia nada a fazer.

Imaginam a minha alegria quando chego aos rascunhos e ali está o post?

Como?

Não faço a mínima ideia, mas já publica-lo!         

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